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Câmara aprova projeto de intervenção urbana na região da Vila Leopoldina

Parado desde outubro de 2021, projeto que prevê remoção de duas favelas e 200 milhões de reais em moradias populares

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jun 2023, 10h59 - Publicado em 8 jun 2023, 10h58

A Câmara de Vereadores aprovou nesta quarta-feira (7) um projeto de lei para implantação do PIU (Projeto de Intervenção Urbana) Vila Leopoldina-Villa Lobos. Na prática o projeto altera a atual Lei de Zoneamento da capital para permitir que uma série de mudanças seja feita na região, tais como remoção de favelas Linha e do Nove e reassentamento de famílias na mesma região, reforma de um grande conjunto residencial denominado Cingapura Madeirite e também criação de moradias para atender diversos padrões de renda, inclusive de interesse social.

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O texto estava parado na Câmara desde outubro de 2021, quando passou pela primeira votação. Essas intervenções devem ocorrer em uma área de 300 000 metros quadrados (cerca de um quinto da área total do Parque do Ibirapuera) que abrange as regiões da Marginal Pinheiros, da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e do Parque Villa Lobos. Além das moradias, devem ser construídas novas vias, estabelecimentos comerciais, praças e outros equipamentos públicos. Do total do terreno, 20% será destinado para áreas verdes.

O texto do projeto de lei foi aprovado por 48 dos 55 vereadores. Os parlamentares do PSOL não se manifestaram durante a votação. O texto será enviado agora para o prefeito Ricardo Nunes (MDB). A tendência é a de que ele aprove o texto, uma vez que o projeto é de interesse da prefeitura.

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O mesmo projeto destina 200 milhões de reais para moradias de interesse social, destinada às pessoas de baixa renda. Os custos serão bancados pela iniciativa privada. Esse valor é a contrapartida para o potencial de construção, estimados em 500 000 metros quadrados pelo projeto.

Apesar de ter sido votado em primeira votação apenas em 2019, o projeto vinha sendo discutido desde o ano de 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), hoje ministro da Fazenda do governo Lula. À época, empresas lideradas pela Votorantim mostraram o interesse em aproveitamento de áreas subutilizadas delimitadas numa espécie de quadrilátero formado pela rua Ariovaldo Silva e avenida Queiroz Filho, e pela Gastão Vidigal e Marginal Pinheiros.

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