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Pesquisa indica alta de até 16% no valor de condomínio na capital

Sondagem da Lello em 3 000 condomínios indica que motivos vão de encargos com folha salarial a gastos com luz, água e gás; média em Higienópolis é de 2 216

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jun 2023, 12h17 - Publicado em 26 jun 2023, 12h08
Cidade de São Paulo tem cerca de 25 200 prédios residenciais
Cidade de São Paulo tem cerca de 25 200 prédios residenciais (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação/Reprodução)
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Uma pesquisa indicou que de janeiro a abril deste ano, a alta do valor da cota de condomínio chegou a 16% na cidade de São Paulo no comparativo com o mesmo período de 2022. A sondagem foi feita em 3 000 prédios administrados pela Lello Condomínios. O universo representa 11,9% dos edifícios da capital, que conta com cerca de 25 200 empreendimentos desse tipo.

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Segundo a Data Lello, braço de pesquisas da empresa, o índice de 16% foi observado em condomínios maiores, com mais de 300 apartamentos. Já naqueles de 151 unidades residenciais a 300 unidades, a alta foi de 15%. A menor alta foi em prédios com até 30 apartamentos, que registraram avanço no valor da cota de condomínio de 11%.

A sondagem revelou ainda que o bairro de Higienópolis tem o valor de condomínio mais alto entre aqueles administrados pela Lello: 2 216,50. O top 10 conta ainda com Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Indianópolis, Campo Belo, Paraíso, Cerqueira César, Moema, Perdizes e Sumaré, onde o valor médio de condomínio chega a 1 204,18 ao mês. A média na capital é menor, de 870.

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Entre os motivos que explicam a alta bem acima do índice de inflação estão a elevação das despesas com folha salarial dos empregados dos condomínios e gastos com insumos essenciais, tais como água, energia elétrica e gás. Outra explicação é que em muitos condomínios o orçamento ficou congelado devido à pandemia de Covid-19.

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