Pesquisa indica alta de até 16% no valor de condomínio na capital
Sondagem da Lello em 3 000 condomínios indica que motivos vão de encargos com folha salarial a gastos com luz, água e gás; média em Higienópolis é de 2 216
Uma pesquisa indicou que de janeiro a abril deste ano, a alta do valor da cota de condomínio chegou a 16% na cidade de São Paulo no comparativo com o mesmo período de 2022. A sondagem foi feita em 3 000 prédios administrados pela Lello Condomínios. O universo representa 11,9% dos edifícios da capital, que conta com cerca de 25 200 empreendimentos desse tipo.
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Segundo a Data Lello, braço de pesquisas da empresa, o índice de 16% foi observado em condomínios maiores, com mais de 300 apartamentos. Já naqueles de 151 unidades residenciais a 300 unidades, a alta foi de 15%. A menor alta foi em prédios com até 30 apartamentos, que registraram avanço no valor da cota de condomínio de 11%.
A sondagem revelou ainda que o bairro de Higienópolis tem o valor de condomínio mais alto entre aqueles administrados pela Lello: 2 216,50. O top 10 conta ainda com Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Indianópolis, Campo Belo, Paraíso, Cerqueira César, Moema, Perdizes e Sumaré, onde o valor médio de condomínio chega a 1 204,18 ao mês. A média na capital é menor, de 870.
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Entre os motivos que explicam a alta bem acima do índice de inflação estão a elevação das despesas com folha salarial dos empregados dos condomínios e gastos com insumos essenciais, tais como água, energia elétrica e gás. Outra explicação é que em muitos condomínios o orçamento ficou congelado devido à pandemia de Covid-19.