Sónar leva mais de cinquenta atrações ao Anhembi
Criado em Barcelona, festival é focado na música eletrônica
Após receber a primeira edição brasileira do festival americano Lollapalooza em abril, outro representante gringo de grandes proporções chega à cidade. Trata-se do Sónar — Festival Internacional de Música Avançada e New Media Art. Criado em Barcelona em 1994, o evento, que já passou por aqui em 2004 com uma versão chamada SónarSound, tem um forte apelo eletrônico, mas abrange gêneros diversos. Desta vez com uma estrutura maior, leva ao Parque Anhembi mais de cinquenta atrações divididas em três palcos.
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A programação de sexta (11) tinha a cantora islandesa Björk como ponto alto. De última hora, ela cancelou a apresentação devido à descoberta de um nódulo nas cordas vocais. Foi substituída à altura pelo quarteto alemão Kraftwerk. No mês passado, o grupo pioneiro da música eletrônica fez uma série de oito shows com ingressos concorridíssimos no MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York. Eles repetem em São Paulo o mesmo espetáculo, no qual exploram projeções e tocam em ordem cronológica faixas lançadas ao longo da carreira, como “Autobahn” e “Trans-Europe Express”. Nessa noite, destacam-se também o duo canadense Chromeo, o rapper americano mascarado DOOM e o set do produtor inglês James Blake.
Cantor e compositor americano, Cee Lo Green decepcionou o público paulistano ao adiar sua exibição em 2011. Para se redimir, ele leva os hits “Forget You” e “Crazy” ao segundo dia do Sónar. Sobressaem ainda no sábado (12) a dupla francesa Justice, que mostra o novo disco, “Audio, Video, Disco” (2011), e a banda instrumental escocesa Mogwai.