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Os noventa anos da Semana de Arte de 1922

Saiba mais sobre a história do movimento modernista e veja onde conferir obras de seus representantes na cidade

Por Anna Carolina Oliveira
Atualizado em 27 dez 2016, 17h58 - Publicado em 10 fev 2012, 12h16
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  • Também conhecida como Semana de 22, a Semana de Arte Moderna completa 90 anos no dia 13 de fevereiro. E, mesmo depois de nove décadas de sua realização, o evento que colocou a produção artística brasileira em pé de igualdade com a internacional ainda causa impacto.

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    Quando, na década de 20, artistas e intelectuais como Di Cavalcanti, Graça Aranha e Oswald de Andrade se organizaram em São Paulo para lançar um movimento que transformaria a maneira de fazer arte — antes muito acadêmica e elitista —, uma das intenções era chocar.

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    Durante três dias, eles ocuparam o Teatro Municipal com uma exposição de aproximadamente 100 obras, composições de Villa-Lobos e leituras de poesias e textos. Essa manifestação, aliás, foi a que provocou uma das maiores reações negativas da plateia na segunda noite de apresentação, quando foi lido “Os Sapos”. O poema de Manuel Bandeira satirizava o Parnasianismo.

    “Pode-se dizer que um dos legados da Semana de Arte Moderna é o interesse pela experimentação. Hoje, ao contrário daquela época, é muito difícil surpreender, mas essa atitude artística de tentar algo diferente permanece”, analisa a historiadora da Arte e doutora pela FAU/USP Maria Alice Milliet.

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    Dessa experimentação também colhemos outros frutos, como a intersecção das diferentes formas de arte. “Uma das características da contemporaneidade é o rompimento das barreiras entre a literatura, a música, a pintura, o cinema”, conta o museólogo Fábio Magalhães.

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    Para Ana Magalhães, professora Doutora da Divisão de Pesquisa em Arte, Teoria e Crítica do Museu de Arte Contemporânea da USP, outra contribuição foi a projeção que o trabalho artístico brasileiro ganhou com o movimento modernista. “Justamente por essa internacionalização, os artistas daquela época criaram conceitos plásticos vistos até hoje. Os traços do Modernismo na arquitetura brasileira atual, por exemplo, ainda estão presentes”, afirma.

    Também por ser responsável por uma democratização da arte brasileira, a Semana de 22 permanece um marco na história cultural do país. Abaixo, confira a programação especial para a comemoração da data e museus que guardam obras de artistas modernistas:

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