Continua após publicidade

De Pelé a Neymar

Lina Chamie emociona os aficionados pelo time da Vila Belmiro com "Santos, 100 Anos de Futebol Arte"

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 17h17 - Publicado em 31 mar 2012, 00h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O maior corpo estranho do documentário “Santos, 100 Anos de Futebol Arte” está atrás da câmera. É Lina Chamie, filha do poeta Mário Chamie (1933-2011), quem dirige a fita. Apegada ao cinema de arte e autoral (de “Tônica Dominante” e “A Via Láctea”), ela surpreende ao comandar algo popular. Não à toa, a cineasta, fanática pelo Peixe, fez um filme para agradar aos torcedores do time da Vila Belmiro. Mas não só a eles. Ao menos em seu primeiro terço, o documentário se dedica a recordar o passado glorioso da equipe — como a conquista do primeiro Campeonato Paulista, em 1935, e, vinte anos depois, o recomeço com a vitória no mesmo torneio. A chegada de Pelé, em 1956, trouxe os maiores triunfos, taças e troféus. Sem dúvida, é daí até 1974, quando o Rei encerra sua carreira no Santos, que o documentário cresce em importância e emoção, com depoimentos como os dos jornalistas Xico Sá e Luiz Zanin, do artista plástico Nuno Ramos, do compositor José Miguel Wisnik e do cineasta Cao Hamburger.

    Publicidade


    + Documentários resgatam glórias de grandes clubes de futebol

    + Os melhores filmes em cartaz; salas e horários

    O ponto alto se dá na sequência de imagens lendárias que retomam o milésimo gol de Pelé, em 1969. Embora tente escapar do formato quadrado, injetando vinhetas criativas, trilha sonora atípica (de Bee Gees a Pink Floyd) e uma ou outra cena mais artística, Santos não foge à regra de outros longas-metragens do gênero, a exemplo de “Todo Poderoso: o Filme — 100 Anos de Timão” e “Soberano — Seis Vezes São Paulo”. Há, porém, uma perda de ritmo e fôlego durante a má fase enfrentada pelo time, de 1978 ao início de 2000. Com histórias minguadas, o roteiro bate na trave e só engrena um drible na entrada em campo da dupla Robinho e Diego e, posteriormente, na era Neymar e Ganso — a conquista da Libertadores, em 2011, leva os craques e o público às lagrimas. Contudo, são lembranças recentes, ainda frescas na memória e que, enquanto registro, servem para tocar apenas o coração dos santistas.

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.