Quarto filho de Ronaldo é reconhecido publicamente via Twitter
Através da rede social o jogador assumiu a paternidade de Alexander, fruto de um relacionamento no Japão com a ex-modelo Michele Umezu
Mais um capítulo da agitada vida pessoal de Ronaldo Fenômeno foi escrito nesta semana. Depois de fazer um teste de paternidade por determinação judicial, um dos maiores artilheiros da história do futebol reconheceu como seu legítimo filho o pequeno Alexander, de 5 anos, fruto de um relacionamento que teve com a brasileira Michele Umezu, de 28 anos, em Tóquio, no Japão — na época ele jogava pelo Real Madrid. É o quarto filho do jogador. Os outros rebentos são Ronald, de 10 anos, do casamento com a rainha das embaixadinhas, Milene Domingues, Maria Sophia, de 2, e Maria Alice, de 8 meses, ambas do atual casamento, com Bia Antony.
“Quando via a foto do Ronald pela internet, meu filho achava que a pessoa do retrato era ele”, diz Michele, sentada no sofá da casa de uma amiga, em Santana. Filha de mãe japonesa com pai brasileiro, ela nasceu na cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul. Aos 13 anos de idade se mudou para o Japão, onde trabalhou como modelo, garçonete e operária de fábrica. Foi lá que conheceu o jogador. Era julho de 2004. Como o processo corre em segredo de Justiça, Michele não quis dizer se na época saiu uma ou mais vezes com ele.
Você e seu filho Alexander estão em São Paulo desde quando?
Nós nos mudamos para cá em abril. Era para o exame de paternidade ter sido realizado naquele mês, mas o advogado da outra parte entrou com recurso, e isso foi postergado. Independentemente disso, eu sabia que ele era do Ronaldo.
Como foi reencontrar o jogador?
Havia apenas o Ronaldo, eu com meu filho, o médico da clínica e nossos advogados. Estava nervosa, com medo de ele tratar o Alex de forma ruim ou algo do tipo. Mas isso não aconteceu. Eles se olharam, se reconheceram e se abraçaram. Foi muito bonito. Fiquei aliviada.
Ronaldo assumiu publicamente a paternidade pelo Twitter. O que achou dessa atitude?
Alexander é uma criança muito viva e inteligente. É a estampa do pai. Acho altamente positiva a reação dele, que se mostrou disposto a amar o filho e a assumir suas responsabilidades como pai.
Houve alguma tentativa de acordo antes que o teste de DNA fosse feito?
Não quero falar sobre isso porque o processo não terminou e corre em sigilo. Só digo que esperava que as coisas não acontecessem dessa forma. Mas tudo bem. Agora está resolvido.
Pretende continuar morando aqui?
Sim. Mas preciso arrumar um emprego urgente. Como sou visagista facial, especializada em desenhar sobrancelhas e fazer maquiagem definitiva, gostaria de trabalhar em um salão de beleza. Moro com a minha mãe, meu filho e a família da minha irmã Joyce nos fundos da casa de uma amiga. Durmo no chão. Meu filho já chorou de saudade da nossa casa em Singapura, que tinha piscina e ficava num condomínio bacana. Morávamos lá com o John.
Que John?
O meu então namorado, um americano investidor da bolsa de valores. Conheci o Ronaldo quando estávamos separados. Quando reatamos, percebi que estava grávida. Achei que o filho fosse do John, que, inclusive, registrou o Alex em seu nome.
E quando você desconfiou que o filho não era dele?
Aos 8 meses. Quando o cabelo do Alex começou a crescer encaracolado.