Robôs dançarinos são sucesso em festas infantis na cidade
Personagens de 'Transformers' e 'Star Wars' invadem os salões munidos de armas de fumaça, raio laser e trajes de LED
As luzes se apagam e uma criatura brilhante com cerca de 3 metros de altura aparece na porta do salão e avança a passos largos. O que poderia ser um roteiro de ficção científica é, na verdade, uma atração que ganha as pistas de festas infantis na cidade. Sob uma armadura montada com lâmpadas de LED, atores e bailarinos equilibram-se sobre pernas de pau enquanto arriscam coreografias e posam para selfies.
O preço da brincadeira varia a partir de 800 reais por hora, a combinar com as cerca de quarenta empresas que agenciam os artistas. Quanto mais elaborados o personagem e a apresentação, maior o custo — algumas opções chegam aos 2 500 reais. Há, por exemplo, versões rebolativas da máquina Bumblebee, da cinessérie Transformers e da armadura dos stormtroopers, de Star Wars. “As crianças preferem versões com personagens”, diz o empresário Anderson Fontolan, que conta com um esquadrão de dezoito androides festeiros em seu escritório no Morumbi.
Juntos, eles fazem até doze eventos por fim de semana. Para que se complete a performance, os robôs surgem com raio laser, bazuca de fumaça e chuva de papel picado (quando há autorização do bufê).“ Eles chegam cumprimentando os convidados e mostram que são amigos, assim como o Mickey faz na Disney”, comenta Marcelo Dangot, que comanda a marca Robotron, uma das principais do ramo. Com a intenção de se aproximar das crianças, algumas empresas apostam em versões mais dançantes, com os artistas no chão. Caso da Fs2, no Jardim Anália Franco, na Zona Leste. “Para uma criança de 5 anos, um robô de 1,80 metro já é um gigante”, explica o proprietário, Gustavo Oliveira.