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Diretor pró-Bolsonaro quer criar “máquina de guerra cultural”

Roberto Alvim escreveu no Facebook que tem a intenção de montar um "banco de dados com artistas conservadores"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 jun 2019, 17h20 - Publicado em 18 jun 2019, 15h30
Roberto Alvim, diretor teatral e dramaturgo, na sede do teatro Club Noir, na rua Augusta, em 2010. (Dedoc/Veja SP)
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O diretor de teatro Roberto Alvim anunciou nesta terça-feira (18) pelo Facebook que vai montar um grande banco de dados com artistas conservadores para criar um “uma máquina de guerra cultural”.

Alvim vai assumir um cargo no governo de Jair Bolsonaro (PSL), possivelmente na Secretaria Especial da Cultura, ligada ao Ministério da Cidadania. Em tom de apelo, o diretor pede colaboração de seus seguidores nas redes sociais. “Urgente: peço a todos que se alinhem aos valores conservadores no campo da arte do teatro”, escreve.

“Estamos montando um grande banco de dados de artistas de teatro conservadores para aproveitamento em uma série de projetos. Vamos criar uma máquina de guerra cultural”.

Em entrevista a VEJA SÃO PAULO publicada no domingo (16), o carioca contou ter recebido do presidente a possibilidade de “fazer algo grande” e mudar a história do teatro brasileiro.

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“Bolsonaro me dará a possibilidade de fazer algo grande e belo, visando redefinir a cultura brasileira. É uma missão de vida, para a qual venho me preparando desde que comecei no teatro, há quase 30 anos”, afirmou Alvim.

Hoje com 46 anos de idade, o diretor despontou nos palcos de São Paulo no fim da década de 2000. Fundou, em 2006, a Cia. Club Noir, palco de espetáculos marcantes como como Tríptico Samuel Beckett e Leite Derramado. Em meados de 2010, era uma unanimidade na crítica, da qual recebia elogios recorrentes.

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