Continua após publicidade

PSDB avalia que data de manifestação foi ‘um erro’

Aécio Neves vai chamar organizadores dos movimentos para conversa

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h36 - Publicado em 13 abr 2015, 21h40
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Apesar de apoiar publicamente a realização das manifestações do domingo (12), o PSDB avaliou internamente que foi um erro convocar uma nova mobilização em um espaço tão curto de tempo. Em comparação ao protesto de 15 de março, o do último fim de semana levou menos gente às ruas, numa sinalização de que os movimentos haviam perdido força. Em São Paulo, foram 100 000 segundo o Datafolha (metade do estimado no protesto anterior) e 275 000 na medição da PM (que contabilizou 1 milhão no primeiro ato).

    O presidente nacional da sigla, o senador Aécio Neves (MG), fez suspense até o último momento se iria ou não participar dos atos de domingo. Ele passou o fim de semana em Belo Horizonte, seu reduto eleitoral, e havia sinalizado que iria às ruas se as manifestações reunissem o mesmo número de pessoas do primeiro ato. Como na capital mineira o protesto foi esvaziado, o tucano não compareceu e usou como justificativa o fato de não querer dar uma “conotação partidária” às manifestações.

    + Maioria foi à Paulista protestar contra a corrupção

    Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o pouco tempo entre as duas manifestações prejudicou a convocação para o ato. Ele, no entanto, relativizou a menor adesão e disse que o importante era que as pessoas que foram às ruas haviam conseguido encontrar uma pauta comum: o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Essa opinião também é compartilhada por outras lideranças da oposição. Segundo o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), a escolha da data não ajudou, mas, segundo ele, o importante é que o sentimento de “indignação” em relação ao governo se intensifica dia após dia.

    Continua após a publicidade

    + Brasileira protesta sozinha em Paris e foto repercute na web

    Já o presidente do PSDB de Minas, deputado Marcus Pestana, disse nesta segunda (13) que Aécio Neves vai convidar nos próximos dias os movimentos que lideram as manifestações contra o governo Dilma para uma conversa. “É para entender. Vem pra Rua, qual sua visão do Brasil? Movimento Brasil Livre, o que você quer da gente? Como está vendo o futuro do Brasil?”, explica o deputado. Ele nega que o ex-presidenciável tenha deixado de ir às manifestações por medo de ser vaiado. “A reflexão política dele é que a presença dele pode dar argumento aos nossos adversários de que há um terceiro turno”, disse Pestana.

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.