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Movimento anti-Dilma recorre à Justiça para barrar pró-militares em ato

Renan Santos, do MBL, diz que grupo que pede intervenção militar atrapalha o protesto; SOS Forças Armadas quer pôr três carros de som na Paulista

Por Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 12h37 - Publicado em 8 abr 2015, 15h26

Um dos articuladores das manifestações anti-Dilma, o Movimento Brasil Livre (MBL) entrou, nesta quarta-feira (8), com pedido de liminar na Justiça de São Paulo para impedir a participação do grupo SOS Forças Armadas no protesto do próximo domingo (12). “Eles pregam a dissolução do Estado democrático de Direito com a volta dos militares ao poder, não falam nada com nada, estão fora da realidade”, diz Renan Santos, um dos líderes do MBL. 

O pedido de liminar usou como base o Artigo 5º da Constituição Federal, que diz que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local”.

O MBL sustenta que convocou o ato do domingo já no dia seguinte à manifestação do dia 15 de março, logo, têm prioridade na data e no lugar marcado -a Avenida Paulista. O advogado do grupo, Rubens Alberto Gatti Nunes, classifica os simpatizantes dos militares como “parasitas”. “Podem fazer o protesto deles quando quiserem, desde que não nos prejudiquem”, explica. 

À frente do SOS Forças Armadas está o comerciante Renato Tamaio, que pretende levar três carros de som à Paulista no domingo em defesa de um governo militar. “Esses meninos estão incitando a violência contra a nosso grupo. Vamos tentar reverter essa liminar, eles é que têm de ficar de fora da manifestação”, afirma Tamaio.

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+ ‘Dilma, devolva meu dólar a 1,99’ e outros cartazes do protesto

No protesto de 15 de março, manifestantes que pediam a volta da ditadura militar – entre eles o delegado Carlos Alberto Augusto, o Carteira Preta, ex-investigador do Dops – instalaram um carro de som na Avenida Paulista e levantaram cartazes como “os três poderes estão podres” e “Brazil calls for military intervention (o Brasil clama por intervenção militar)”. Cerca de 210 000 pessoas estiveram presentes em São Paulo, de acordo com o Datafolha – a Policia Militar contabilizou 1 milhão. 

Para Renan Santos, o foco da manifestação do domingo (12) é o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em São Paulo, o ato está marcadp para as 14 horas no vão do Masp, na Avenida Paulista. 

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