Em greve há duas semanas, professores da rede estadual ocuparam a Avenida Paulista no fim da tarde desta sexta (27) reinvindicando aumento de salário e melhores condições de trabalho ao governo Geraldo Alckmin (PSDB). Após deixar a concentração no vão do Masp, eles agora marcham pela Rua da Consolação sentido República. De acordo com a Polícia Militar, 10 000 professores estão nas ruas neste momento. Já o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) estima 40 000 manifestantes.
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Os profissionais pedem 75% de reajuste, mas Alckmin já disse que não negociará durante a greve. O salário-base dos professores de ensino médio é de 2 416 reais.
O governo afirma que apenas 4% da categoria aderiu à paralisação, mas a Apeoesp garante que 60% dos professores da rede estadual estão de braços cruzados. Alunos do ensino público também relatam que estão sem aulas em diversas escolas da capital e do interior.
O protesto conta com docentes de todo o estado, que se reuniram em assembleia antes do ato e definiram uma data para a próxima manifestação: 2 de abril (quinta-feira), véspera de feriado.