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Protesto de motoboys contra aplicativo fecha vias na cidade

Eles reclamam da redução do preço das entregas e pedem vínculo trabalhista por parte da empresa Loggi

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 ago 2017, 20h29 - Publicado em 4 ago 2017, 17h52
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  • Um grupo de 500 motofretistas fechou vias da cidade na tarde desta sexta-feira (4) em protesto contra a redução no preço dos fretes da empresa Loggi. Por volta das 16h21, eles estavam na Avenida Rebouças, na altura da Avenida Brasil, sentido bairro, com ocupação total da via, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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    O valor mínimo por corrida que o motoboy recebe hoje caiu de 18 para 12 reais. O motivo, segundo a Loggi, foi a redução da distância mínima, que passou de 8 para 4 quilômetros.

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    Segundo um dos motofretistas, que não quis se identificar com medo de represálias, o movimento também busca oficializar um vínculo trabalhista com a empresa e, assim, ter seus direitos trabalhistas preservados.  “Se eu deixar o aplicativo, eu não consigo outro emprego”, disse.

    Ele também informou que o protesto pretende seguir para Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo.

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    O motoboys chegaram a passar pela Avenida Paulista e Marginal Pinheiros (confira o vídeo abaixo) e estão sendo acompanhados pela CET, que faz os devidos bloqueios.

    “Eles foram iludidos”, disse o presidente do Sindimoto (Sindicato dos Motoboys), Gilberto Almeida dos Santos. “A empresa baixou o preço [do frete] novamente e gerou essa revolta. O sindicato está discutindo isso há mais de três anos, a parte trabalhista não pode ser dessa forma porque há vinculo trabalhista, sim”, disse. Também informou que o sindicato não está participando do protesto de hoje, mas apoia as reivindicações dos motoboys.

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    Procurada pela reportagem, a Loggi informou, por meio de nota, que está atualizando a tabela de fretes com o objetivo de nivelar os preços em todos os serviços oferecidos e ampliar a demanda por fretes de distâncias menores.  “Além disso, apoiamos a demanda dos motofretistas em relação à regulamentação dos aplicativos de entregas expressas, inclusive já foi feito um pedido neste sentido junto ao departamento jurídico do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV).”

    A Loggi também informou que “no dia 2 de agosto, foi registrado 4% de incremento no ganho médio diário dos motofretistas, passando de  117,10 reais por mensageiro na terça-feira passada (25/7) para  148,60 reais em 2 de agosto”.

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