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Grupos organizam protesto contra Eduardo Cunha no domingo (8)

Em São Paulo, manifestação iniciará às 14h em frente ao vão-livre do Masp e deve seguir até o Parque do Ibirapuera

Por Estadão Conteúdo e Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h31 - Publicado em 7 nov 2015, 18h31
Eduardo Cunha
Eduardo Cunha (Joel Rodrigues/Frame/Folhapress/)
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O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é o alvo de protestos convocados para este domingo (8), em treze cidades pela Frente Sem Medo — integrada por cerca de trinta grupos como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) e a CUT (Central Única de Trabalhadores). Os manifestantes criticam o ajuste fiscal proposto pelo governo federal e o projeto de lei 5069/2013 que restringe as mulheres vítimas de violência ao acesso ao aborto legal.

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No manifesto publicado pela frente, os movimentos chamam Cunha de “ladrão blindado” e apontam o peemedebista como “representante da política conservadora”. 

Em São Paulo, a programação feita pelos organizadores é que os manifestantes se encontrem às 14h em frente ao vão-livre do Masp, na Avenida Paulista, e marchem até o Parque do Ibirapuera, onde devem ocorrer shows com artistas populares. A expectativa é que a manifestação de domingo reúna entre 30 000 e 40 000 pessoas. Além de eventos na capital paulista, a frente organizou atos nas cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Uberlândia, Palmas, Boa Vista,Fortaleza, Curitiba e também no Rio.

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Aborto - Manifestação
Aborto – Manifestação ()

Representante do MTST, Guilherme Boulos afirmou que os atos serão marcados pela presença de bonecos de Cunha e adiantou que manifestantes realizarão “colagens” nas sedes do PMDB. “As ações nos estados vão ter caráter de escrachos. Vai ter boneco do Cunha que vai ser queimado, bem como de figuras que representam as políticas que estão sendo enfrentadas. Além disso, teremos colagens em alguns lugares, em sedes de bancos – simbolizando o tema da crise -, em outros lugares, em sedes do PMDB (representando o Eduardo Cunha)”, afirmou Boulos.

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Cunha é investigado no âmbito da Operação Lava Jato, sob acusação de receber propina com dinheiro desviado da Petrobras por meio de contas na Suíça. O presidente da Câmara tem negado todas as acusações. Ele é alvo de um processo de cassação de mandato no Conselho de Ética da Casa, sob a acusação de ter mentido a integrantes da CPI da Petrobras sobre ter contas bancárias fora do país. Em sua defesa, ele deve afirmar que falou a verdade à comissão, pois possuía dinheiro em um “trust”, espécie de fundo de investimentos.

Cunha foi alvo de vários protestos desde que surgiram as denúncias de que teria contas ocultas na Suíça. Nesta semana, manifestantes jogaram notas falsas de dólares enquanto o político concedia uma entrevista coletiva a jornalistas na Câmara.

No dia 13, há outro protesto programado em um evento no Facebook, com 4 500 pessoas confirmadas. Será às 17h, também no Masp. 

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Eduardo Cunha
Eduardo Cunha ()

Dilma

O governo Dilma Rousseff também deve voltar a ser alvo de protestos nas próximas duas semanas. No dia 15, em Brasília, um grupo de movimentos anti-Dilma vai se reunir em frente ao Congresso Nacional para pedir o impeachment da presidente. A expectativa dos organizadores é que o ato conte com a presença de cerca de 100 mil pessoas.

“Nossos líderes vão para Brasília. Não vai ter manifestações locais, a não ser que o povo se mobilize. Vai ter caravanas de todo Brasil. Caminhoneiros também vão para lá”, disse Carla Zambelli, porta-voz da Aliança dos Movimentos Democráticos, composta por 42 movimentos, como Acorda Brasil, Brasil Melhor e Avança Brasil. Segundo ela, outros grupos que não pertencem à aliança também devem participar, como o Revoltados Online, o Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre.

“O foco é impeachment (de Dilma). Depois que o impeachment acontecer, o foco vai ser a lista (de investigados pela Operação Lava Jato) do (procurador-geral da República, Rodrigo) Janot. A gente quer que ele investigue todos”. 

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