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Internautas organizam protesto contra cartilha “da família”

“O casamento homoafetivo está na contramão do propósito divino”, diz o texto; em nota, a empresa Hirota pediu desculpas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 dez 2017, 12h41
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  • Um protesto foi organizado pelo Facebook contra a cartilha “da família” distribuída pela rede de supermercado Hirota. O panfleto tinha um texto que condenava casamento gay, sexo fora do casamento e relações não monogâmicas. O ato deve ocorrer nesta quarta-feira (20), às 18 horas, em frente a uma unidade do mercado na Avenida Paulista, na região central de São Paulo.

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    “Todos protestando contra a cartilha da família distribuída por essa rede de supermercados. Esse pedido tacanho de desculpas não nos é suficiente. Vamos desfilar na frente desse supermercado e mostrar o nosso orgulho”, diz a descrição do evento.

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    Após a polêmica, a assessoria de imprensa do mercado liberou uma nota se desculpando pelo caso nesta terça (19).

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    “O Hirota Food Supermercados lamenta qualquer transtorno que tenha causado pela distribuição da cartilha da família. Reiteramos que em momento algum tivemos a intenção de polemizar, ofender ou discriminar qualquer forma de amor. Em nossos valores não há nenhum tipo de preconceito em relação a gênero, religião ou raça. Atendemos todas as famílias da mesma forma, com a mesma humildade e carinho. Nossas sinceras desculpas a todos”.

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    Até o início da tarde desta quarta-feira (20) a página do protesto na rede social tinha 739 presenças confirmadas.

    Na página do Facebook, o mercado tem recebido diversas críticas, assim como promessas de boicote. Muita gente pressionou também a Daiso a dar um posicionamento sobre o assunto – a marca japonesa tem produtos revendidos em algumas unidades do supermercado. Diante da polêmica, foi divulgado um comunicado na tarde desta terça (19).

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    Por meio de suas redes sociais, a Daiso afirma que não concorda com “nenhum tipo de discriminação, seja ela de qualquer natureza” e não possui relação com “a divulgação de “pronunciamentos ou materiais ofensivos, que sejam divulgados e distribuídos por qualquer organização atrelada direta, ou indiretamente” à marca.

    Confira o que dizia a cartilha “da família”:

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    (Reprodução/Veja SP)

     

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