Principal atribuição de Afif será levar sede de governo para o Centro

Tarcísio quer reciclar projeto que prevê espécie de esplanada na Praça Princesa Isabel

Por Clayton Freitas
2 jan 2023, 12h06

Afif: principal desafio será levar sede de governo para o centro (Reprodução Facebook/Veja SP)

Na publicação extraordinária do Diário Oficial do Estado deste domingo (1º), mesmo dia em que tomou posse do cargo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reorganizou as secretarias estaduais e também nomeou os titulares da pasta. A única nomeação que teve a função detalhada foi a de Guilherme Afif Domingos (PSD), Secretário Extraordinário de Projetos Estratégicos.

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Segundo o decreto, a transferência da “direção superior da Administração Pública” para o Centro é um objetivo estratégico do governo para contribuir com a revitalização da região central da capital, em coordenação com a Prefeitura de São Paulo. “Considerando a complexidade e o caráter intersetorial das ações necessárias ao atingimento das metas estabelecidas para essa finalidade, nomeia Guilherme Afif Domingos”, informa trecho da publicação.

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A transferência da sede do governo paulista para o centro é uma das promessas de Tarcísio, que acabou virando meme depois dele errar o nome do bairro de Campos Elíseos, chamando de “Campos dos Elíseos”. “A gente tem uma proposta muito importante de construir o centro administrativo de São Paulo na região da praça Princesa Isabel trazendo o centro do governo de São Paulo para o Campos dos Elíseos”, disse, em 10 de outubro de 2022, no primeiro debate do segundo turno das eleições.

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O assunto foi tema de uma das poucas entrevistas que Tarcísio concedeu a jornalistas, à Rede Globo, no dia 31 do ano passado. Segundo o governador, o projeto não é novo e prevê o rebaixamento do terminal Princesa Isabel para criação de uma espécie de esplanada de prédios administrativos. A ideia é preservar o palacete dos Campos Elíseos e manter a seu atual uso –ele abriga o recém-inaugurado Museu das Favelas– e erguer uma outra construção no local.

Segundo o governador, a medida deve durar pelo menos os quatro anos de seu mandato e deve ser feita com a iniciativa privada, por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).