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Prefeitura procura patrocinadores para o carnaval de rua

Parceiros serão responsáveis por instalar 3 000 banheiros químicos, cadastrar 7 000 ambulantes e realizar shows no Vale do Anhangabaú e Largo da Batata 

Por Jussara Soares
Atualizado em 5 dez 2016, 13h47 - Publicado em 26 nov 2014, 18h30

A Prefeitura de São Paulo está em busca de patrocinadores para o Carnaval de Rua 2015. Na terça (25), a Secretaria Municipal de Cultura, responsável pela organização do evento, publicou um edital convocando empresas interessadas em participar da seleção.

A ideia é que a iniciativa privada arque com despesas da infraestrutura para os desfiles dos blocos, que ocorrerão entre os dias 31 de janeiro e 17 de fevereiro e, segundo a previsão do governo, devem atrair 2 milhões de pessoas.

Este modelo de parceria é semelhante ao adotado pela administração pública no Carnaval carioca. Em parceria, os patrocinadores ganham o direito de exibir suas marcas para os foliões.

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Segundo o edital, as empresas que toparem financiar a folia paulistana poderão fazer publicidade na concentração, ao longo do percurso e na dispersão dos blocos, além de serem autorizados a distribuir brindes. Ainda assim, 80% do espaço da publicidade será destinado à prefeitura e 20% dividido entre esses patrocinadores. 

De acordo com o documento, as empresas terão que disponibilizar no mínimo 3 000 banheiros químicos nos locais das festas, contratar ambulâncias, decorar ruas, instalar e desmontar grades de proteção e promover a coletas seletivas de lixo.

Ainda será de responsabilidade da empresa fornecer o material para a sinalização do trânsito e arcar com as despesas do serviço de 800 agentes da CET em todos os dias de desfiles. O custo estimado para o pagamento dos marronzinhos é de 600 000 reais.

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O edital prevê o cadastramento de até 7 000 ambulantes, que deverão trabalhar uniformizados e credenciados pela empresa patrocinadora do Carnaval de Rua. A comercialização de comida será autorizada.

A prefeitura ainda quer que os patrocinadores promovam eventos centrais no Vale do Anhangabaú e no Largo da Batata para atrair o público excedente dos bloquinhos. Uma das medidas aguardadas para aliviar o tumulto da Vila Madalena é que os blocos que saiam no bairro sejam obrigados a dispersar no Largo da Batata.

O decreto do prefeito Fernando Haddad sobre as regras para a folia do próximo ano está sendo aguardado para a segunda semana de dezembro. Neste ano, cerca de 210 blocos saíram às ruas. A expectativa é que no próximo ano sejam 300. O cadastro para solicitar apoio para o desfile segue até domingo (30), no site da  Secretaria Municipal de Cultura.

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