Prefeitura não vai disponibilizar ônibus gratuito no 2º turno

Decisão do STF permitiu que prefeitos oferecessem "passe livre" para os eleitores, mas gestão municipal destacou que tarifa já tem valor baixo

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
19 out 2022, 16h04

Ônibus estacionados no terminal Parque Dom Pedro II, durante a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus na capital paulista — Ônibus estacionados no terminal Parque Dom Pedro II (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)

A cidade de São Paulo não vai oferecer transporte público gratuito no dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições para presidente da República e governador de São Paulo. Em nota, a SPTrans destacou que a tarifa já é uma das mais baixas da região metropolitana e que para facilitar o deslocamento no dia da votação, serão colocados cerca de 2 mil ônibus a mais em circulação na cidade.

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Na última terça-feira (18), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou que prefeitos e empresas concessionárias podem oferecer transporte público gratuito aos eleitores no dia da eleição, sem que isso enseje qualquer responsabilização futura por crimes eleitorais ou de improbidade administrativa.

A SPTrans ainda destacou que “há dois anos, a gestão municipal decidiu não reajustar e manter o valor da passagem para não penalizar ainda mais os passageiros de menor renda” e que sem o subsídio ao sistema, o valor atual de uma passagem seria de R$ 7,60 – o valor atual é de R$ 4,40. “Além de congelar o valor da tarifa por dois anos, a atual política garante a manutenção das chamadas gratuidades, ou seja, os benefícios diretos para os idosos, pessoas com deficiência e estudantes de baixa renda”, acrescentou a gestão.