Prefeitura define 74 vias como prioritárias para recapeamento

Entre elas estão a 23 de Maio, marginais Tietê e Pinheiros e avenida Ipiranga; investimento até o ano de 2024 deve chegar a R$ 1 bilhão

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 6 jun 2022, 13h39 - Publicado em 6 jun 2022, 13h38

A licitação de R$ 1 bilhão realizada pela prefeitura para tentar sanar um dos maiores problemas dos paulistanos, a péssima qualidade do pavimento de muitas ruas e avenidas, finalmente sairá do papel ainda neste mês de junho. Em publicação do “Diário Oficial da Cidade” do último sábado (4), a prefeitura definiu quais serão as 74 vias que terão prioridade para serem recapeadas já neste mês.

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A lista inclui endereços de todas as partes da capital e contempla, entre outros, vias de grande tráfego de veículos, tais como a avenidas 23 de Maio, marginais Tietê e Pinheiros, Salim Farah Maluf, Sapopemba, Washington Luís, e Estrada do Iguatemi. Ruas menores mas que constantemente são alvo de reclamações também estão na lista, tais como Maestro Cardim, na Bela Vista, no centro, avenida Ipiranga, Conselheiro Carrão e Treze de Maio. Toda a lista, os trechos e o quanto será investida em cada uma pode ser consultada no site da prefeitura.

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Segundo a prefeitura, o que determinou a escolha foram critérios tais como o volume de tráfego, o estado do pavimento, histórico das conservações realizadas e o pedido de reparos feitos pelos moradores.

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Esse primeiro lote perfaz um total de R$ 3,2 milhões em investimentos. A licitação lançada em abril deste ano pela prefeitura para o serviço de recapeamento é de R$ 1 bilhão. A ideia da prefeitura é a de recuperar mais de 20 milhões de metros quadrados até o ano de 2024.

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O serviço de recapeamento estava praticamente inexistente desde 2019. Dados da prefeitura obtidos pela Vejinha via Lei de Acesso à Informação indicam que nos últimos três anos foram recapeados pouco mais de 514 km de vias. Em 2021 o serviço quase não foi feito, já que foram recapeados apenas 44,48km de vias.

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Em relação aos serviços emergenciais, que apenas tapam os buracos das vias, a prefeitura informa ter gasto R$ 751 milhões desde 2009.

Segundo os dados obtidos pela reportagem, a quantidade de reclamações por buracos nas vias registradas no 156, o telefone de serviços da prefeitura, aumentou 20% em 2021 no comparativo com 2020. Foram registrados 119 464 pedidos de tapa-buraco no ano passado ante 100 955 no ano anterior. O número mais alto, entretanto, foi em 2019, que teve 122 179 pedidos para que serviços fossem feitos nas vias.

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A análise dos três últimos anos indica que o topo da lista a líder em reclamações a avenida Celso Garcia, com 989 pedidos para que buracos fossem tapados nas vias (foram 495 em 2019, 305 em 2020 e 189 em 2021). Em seguida vem a avenida dona Belmira Marin, no Grajaú, com 870 pedidos nos três anos. Apesar do “top 20” da lista ser liderado pelas vias da periferia, pontos do centro expandido, tais como avenida Washigton Luís, Brigadeiro Luís Antonio, Santo Amaro, Giovanni Gronchi, Brigadeiro Faria Lima e Radial Leste também figuram na lista. Confira abaixo.

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