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Prefeitos pedem vacina, leitos de UTI e até lockdown a governo estadual

As requisições ocorreram durante reunião virtual ocorrida entre mandatários de municípios de todo o estado e a gestão de João Doria

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 mar 2021, 15h30 - Publicado em 22 mar 2021, 15h29
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  • Prefeitos de cidades do estado de São Paulo solicitaram à gestão de João Doria (PSDB) o envio de mais vacinas contra a Covid-19, a criação de novos leitos de UTI e a adoção de mais restrições de circulação, como um lockdown em todo o estado.

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    Os pedidos foram feitos em reunião virtual com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, neste domingo (21). Cerca de 440 representantes de municípios e do estado participaram da reunião. Na troca de mensagens e também em suas falas, os prefeitos participantes fizeram diversas demandas ao governo estadual.

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    Pedidos por restrições mais duras de circulação partiram de diversos prefeitos. O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), requisitou a restrição do transporte público, como metrô e CPTM – a cidade tem uma estação da Linha-11 Coral da CPTM que a conecta à capital. Já o prefeito de Osasco, Rogério Lins (PODE), destacou que as medidas devem ser tomadas, “se for preciso, antes do dia 30 [de março]” e José de Filippi Jr. (PT), representante de Diadema, reforçou o tom ao dizer que “o estado está em guerra” e pedir que o governo “feche o estado inteiro já”.

    Prefeitos de cidades como Igarapava e Votuporanga, no interior do estado, pediram ao secretário estadual a criação de novos leitos de UTI e descreveram um cenário de esgotamento de vagas em suas regiões.

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    Também um tema pungente no momento, a demanda pelo envio de novos lotes de vacinas contra a Covid-19 esteve presente na fala de diversos prefeitos.

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    O prefeito de Bragança Paulista, Jesus Chedid (DEM), criticou a decisão do prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), de antecipar os feriados na cidade. “Está tirando de São Paulo para fazer morrer no interior”, disse. A Prefeitura de São Paulo anunciou na última quinta-feira (18) a antecipação de cinco feriados municipais e uma mudança no horário do rodízio para tentar aumentar o isolamento social e conter o avanço da Covid-19 na cidade.

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    ABC e Alto Tietê pedem lockdown

    Na quinta-feira (18), prefeitos de 19 cidades enviaram ofícios ao governador pedindo que seja decretado lockdown, com o fechamento de todo o comércio na região metropolitana, por sete dias. 

    Segundo o prefeito de Santo André, Paulinho Serra (PSDB), presidente do consórcio de sete municípios que integram o ABC paulista, a proposta é de “bloqueio total em todos os 39 municípios da Grande São Paulo, inclusive com a interrupção total do serviço de transporte público estadual”. Serra ainda disse que a decisão incluiu ainda outras 12 cidades do consórcio do Alto Tietê, o que totalizou as 19 cidades.

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    Em nota, o Palácio dos Bandeirantes respondeu que o “governo de SP reafirma a disponibilidade para o diálogo permanente e apoio aos prefeitos dos 645 municípios” e que dá “integral autonomia para que prefeitos adotem medidas mais restritivas do que as normas estabelecidas pelo Estado”.

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    “Dessa forma, as administrações municipais podem, a qualquer tempo, ampliar restrições de circulação e demais medidas da quarentena, sem depender de norma editada pelo Estado, de acordo com o cenário local de evolução da pandemia”, respondeu o governo de SP, que relembrou que municípios como Juquitiba, Araraquara e Ribeirão Preto já adotaram medidas mais drásticas para conter o avanço da pandemia, sempre com o aval do estado. A Baixada Santista também anunciou que, a partir desta terça (23), adotará lockdown.

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