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Prefeito diz que Parque Minhocão depende da construção de um túnel

"É impossível sem uma alternativa de trânsito", falou Ricardo Nunes; transformar elevado em parque foi promessa de vários prefeitos, mas nunca saiu do papel

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 jan 2023, 10h56 - Publicado em 25 jan 2023, 10h55
Imagem mostra imagem aérea do Minhocão, com pedestres caminhando no elevado
Minhocão aberto para circulação de pedestres. (Germano Lüders/Veja SP)
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse que pretende construir um túnel para viabilizar o Parque Minhocão, que seria nos moldes do High Line em Nova York, em que a estrutura do viaduto será mantida. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, ele afirmou que sem a alternativa para o trânsito de veículos seria impossível tirar o projeto do papel.

“Pedi um estudo para fazermos um túnel antes ali. Fizemos muitas reuniões para encontrar uma maneira de distribuir o tráfego de veículos, mas o impacto passava de 10 km de trânsito. Chegou uma hora que pedi para estudarmos a construção de um túnel. Desse jeito, dá para fazer um High Line. Já temos um pré-desenho da obra. É impossível sem uma alternativa de trânsito”, falou.

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O projeto de transformar o Minhocão em parque é antigo e já foi aventado por gestões anteriores, como Fernando Haddad (PT), João Doria (sem partido) e Bruno Covas (PSDB), mas nunca foi para frente. A Câmara Municipal chegou a aprovar uma lei que aprovava a transformação do Elevado João Goulart em parque, mas em 2021 o Tribunal de Justiça considerou a norma inconstitucional porque a proposta deveria ser de competência do Executivo e não do Legislativo.

O projeto de Nunes para construção de um túnel como alternativa ao viaduto ainda está em estudo e não tem data para ser colocado em prática.

Na entrevista, o prefeito também voltou a defender a implementação da tarifa zero nos ônibus e afirmou que isso deve gerar um aumento de 15% de passageiros no horário de pico e 25% nos demais horários, e agora ele avalia se a atual estrutura consegue suportar a demanda.

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Nunes ainda destacou que “a possibilidade de a Prefeitura bancar 100% da tarifa é zero” e que vai buscar alternativas – mas o pedágio urbano não será uma delas. “Há quem defenda o pedágio urbano, que já disse que não vou fazer. Outros defendem que a Cide [imposto federal sobre combustíveis] seja municipalizada com arrecadação direta para o Fundo Municipal de Transporte, que também receberia os 6% que o empregador paga no vale-transporte. Com isso, o sistema se tornaria mais democrático, a economia seria incentivada e a Prefeitura ainda deixaria de pagar R$ 400 milhões por ano com o fim da gestão do bilhete único”, falou.

 

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