Preço da gasolina varia 62% entre bairros da capital, diz pesquisa

Menor valor da sondagem foi de 4,51 reais, aferido em postos do Jardim Ângela; já o maior valor, de 7,32 reais, é o valor médio cobrado em Cidade Monções

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
15 set 2022, 16h29

Um levantamento feito em 382 postos de combustíveis da cidade de São Paulo entre os dias 1º e 12 de setembro indicou uma variação de preço de 62% no litro do produto. O menor valor foi aferido no bairro de Jardim Ângela, onde cada litro custa, na média, 4,514 reais. Em Cidade Monções, os motoristas pagam, em média, 7,323 pela mesma quantidade. Os dois bairros ficam na Zona Sul, com a diferença de que o Jardim Ângela é um bairro pobre da periferia, e o Cidade Monções tem uma das maiores concentrações de endinheirados da cidade.

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A sondagem foi feita pela ValeCard, uma empresa especializada em meios de pagamento e gestão de frotas. Ela elencou dez bairros onde o produto tem valor mais caro, e os dez onde ele pode ser encontrado mais barato. (confira na tabela ao final do texto)

Na média, o litro da gasolina na cidade de São Paulo nos doze primeiros dias de setembro é de 4,996, o que representa uma queda de 8,08% no comparativo com agosto, que fechou em 5,435 reais.

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A queda é reflexo direto da alteração da alíquota de cobrança do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) adotada pelos estados, medida adotada em junho, após o produto bater recordes históricos de preço. No caso de São Paulo, a alíquota foi reduzida para 18% (antes era 25%). No final de junho, o valor médio no estado era de 6,97 o litro, segundo dados do governo estadual.

Confira abaixo a lista dos maiores e menores valores