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Praça na Santa Cecília reúne foliões mesmo com Carnaval de rua cancelado

Integrantes de diferentes bandas tocaram marchinhas para público reunido na Praça Olavo Bilac

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 fev 2023, 16h02 - Publicado em 26 fev 2022, 18h22

Escolhida como o ponto de encontro de músicos dos blocos de Carnaval, a Praça Olavo Bilac acabou dando espaço para uma festa improvisada ao ar livre neste sábado, 26. Na Santa Cecília, região central de São Paulo, os primeiros ambulantes chegaram ao local a partir das 9h e pessoas fantasiadas se aglomeraram pela região logo em seguida. As informações são da Folha.

Os ambulantes são os mesmos que costumam acompanhar os blocos que desfilam pelas ruas de Santa Cecília e arredores. Um deles, que não quis se identificar à reportagem, disse que o movimento foi espontâneo e uma forma de evitar o prejuízo de mais um ano sem Carnaval.

O editor de vídeo Caetano Brenga, 34, soube do bloco improvisado na praça Olavo Bilac por grupos de Whatsapp. “É hipocrisia liberar as festas fechadas e o Carnaval de rua, não. Não quero entrar em um covidário”, disse.

A produtora Sofia Penha, 28, disse que fez questão de ir ao Carnaval na praça como uma forma de resistência. “Tenho medo que as festas fechadas prevaleçam no ano que vem também”, disse.

Ela diz se recusar a pagar para ir à festa organizada pelo bloco que costuma frequentar. “Claro que eu poderia pagar o valor, mas me recuso. Carnaval é na rua.”

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A maioria que foi prestigiar o bloco improvisado na praça apareceu a caráter. Mulheres usavam maiôs coloridos, tops de paetês e adereços na cabeça.

A Prefeitura de São Paulo chegou a anunciar o cadastramento dos blocos de Carnaval, mas recuou no começo de janeiro após o avanço da variante ômicron. Antes do anúncio oficial, os blocos já haviam cancelado os desfiles por falta de um plano da administração municipal para garantir a segurança sanitária dos foliões.

Por outro lado, o avanço da vacinação e o advento do passaporte da vacina permitiram a organização de festas fechadas, que chegam a cobrar R$ 700 o ingresso.

Organizadores de blocos criticam o que chamam de “cancelamento seletivo”, que, na prática, define quem tem e quem não tem direito à folia.

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