Por obra do metrô, passagem de tatuzão pela Freguesia do Ó faz solo ceder

A Avenida Miguel Conejo e prédios comerciais da região da Freguesia do Ó tiveram de ser interditados preventivamente

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 25 jun 2023, 18h15 - Publicado em 25 jun 2023, 16h21

Imagem mostra Doria e assessores à esquerda e, ao fundo, enorme tuneladora, em formato cilíndrico. Eles estão no subsolo — Obras da Linha 6-Laranja: início da operação do tatuzão (Governo de SP/Divulgação)

A Avenida Miguel Conejo e prédios comerciais da região da Freguesia do Ó tiveram de ser interditados desde sábado (25) devido ao tatuzão (tuneladora utilizada para construir a linha-6 laranja do metrô). O solo cedeu com a passagem subterrânea da máquina, ocasionando a interdição preventiva.

Segundo a Acciona, empresa responsável pelas obras do metrô, a interdição foi apenas preventiva. Ontem, uma unidade do Mc Donalds e outra da Drogaria São Paulo foram fechadas. Na tarde desde domingo (25), a loja de fast food foi reaberta após um engenheiro da rede inspecionar o local.

Ainda nessa região, outros prédios estão interditados desde janeiro, como uma creche. As calçadas ficaram ainda mais rebaixadas com a passagem do tatuzão.

A Secretaria de Parcerias em Investimentos divulgou a nota abaixo:

“A Comissão de Monitoramento das Concessões e Parcerias (CMCP) informa que um trecho da Av. Miguel Conejo foi interditado de forma preventiva pela concessionária das obras da Linha-6 Laranja.

Continua após a publicidade

Os técnicos da CMCP e da Linha Uni estão monitorando e acompanhando as obras e uma nova avaliação ocorrerá em até cinco dias. A concessionária está em contato com os estabelecimentos comerciais da região para todo o suporte de segurança necessário durante o período de avaliação dos espaços.“

Em fevereiro de 2022, a mesma obra da linha-6 causou uma cratera na Marginal Tietê, quando uma tubulação de esgoto se rompeu. A obra está prevista para ser entregue em 2025.