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Em trágica coincidência, policial descobre que vítima de ocorrência é seu irmão

Rogério Cardoso dos Santos, de 44 anos, morreu em decorrência de um acidente de moto; PM fala em desespero ao reconhecer parente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 out 2020, 15h21 - Publicado em 14 out 2020, 15h21

Neste último domingo (11), por volta das 21h, o policial militar José Renato dos Santos e sua equipe foram acionados para atender a uma ocorrência de acidente com moto na rua Brasil, em Tupã, interior de São Paulo. O momento marcou uma coincidência trágica: a vítima fatal era Rogério Cardoso dos Santos, de 44 anos, o irmão mais novo do policial. 

De acordo com a PM, Rogério seguia de moto pela rua quando bateu de frente com um carro. Ele foi arrastado por aproximadamente 30 metros. A polícia ainda investiga se o motorista do carro invadiu a pista contrária.

No dia do acidente, José Santos e alguns familiares passaram o domingo na chácara da família para comemorar o aniversário de Rogério e seu irmão gêmeo. O policial militar foi embora do encontro por volta das 14h. Ele precisava trabalhar à noite, mas os outros parentes continuaram na confraternização. 

Depois de todos os outros familiares irem embora, o irmão mais novo do PM e a esposa, Fabiana Alessandra Pereira dos Santos, permaneceram na chácara. Perto das 21h, ele decidiu ir até a sua casa para buscar alguns pertences. Foi no caminho de aproximadamente três quilômetros que Rogério se envolveu no acidente.

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Em entrevista ao UOL, José Santos contou sobre o momento em que chegaram ao local, ainda sem saber de que se tratava de seu irmão. “Chegando já vi a moto totalmente destruída próxima a uma árvore. Diante da nossa experiência, já pude perceber que o motociclista dificilmente teria sobrevivido”.

O PM entendeu a situação quando consultou o veículo. “Fui até a moto e, ao consultar a placa do veículo, apareceu o nome da minha cunhada como proprietária. Foi aquele baque. Quando confirmei o endereço já desesperei, porque apenas minha cunhada e meu irmão usam o veículo”.

O policial primeiro tentou ligar para o celular do irmão, sem sucesso. Em seguida, para a cunhada, que atendeu. O corpo de Rogério foi encontrado depois das ligações, aproximadamente 30 metros distante do acidente.

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Motorista não prestou socorro

Após o acidente, o motorista do carro envolvido abandonou seu veículo e fugiu. No entanto, na última segunda-feira (12), ele se apresentou com um advogado na Central de Polícia Judiciária. A identidade do homem não foi divulgada pela Polícia.

Segundo a Polícia Civil, ele prestou depoimento e foi liberado na sequência. O motorista responderá em liberdade por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e fuga do local do acidente. 

Se durantes as investigações for comprovado que o homem ingeriu bebidas alcoólicas, o crime poderá mudar para homicídio doloso, ou seja, quando quem dirige assume o risco de matar.

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