Continua após publicidade

Polícia intima oitenta detidos em manifestações para prestar depoimento

Ação faz parte de força-tarefa anunciada pela Secretaria de Segurança Pública e pelo Ministério Público Estadual

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h27 - Publicado em 14 nov 2013, 17h33
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Cerca de oitenta manifestantes que foram detidos e fichados durante os protestos em São Paulo foram intimados a comparecer nesta quinta-feira (14) para prestar depoimento no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Segundo a polícia, essas pessoas são supostos autores de depredação que foram identificados em todos os boletins de ocorrência feitos nos últimos meses.

    A ação faz parte da força-tarefa anunciada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE) no início de outubro para identificar vândalos que participam de protestos. Os depoimentos estão sendo colhidos por delegados da Divisão de Investigações Gerais. O Deic não soube informar quantas pessoas já compareceram à delegacia. 

    A intimação de paticipantes em protestos já estava prevista e foi anunciada nas redes sociais por diversos grupos. A página dos Black Blocs em São Paulo, por exemplo, replicou um alerta em que orienta os adeptos da prática a limpar computadores, HDs externos e pen drives. Segundo eles, poderia haver mandatos de busca e apreensão na casa de até 130 pessoas. “Não é alarmismo, ninguém deve se desesperar. Se você for figurinha carimbada, já foi detido ou preso, apenas previna-se: talvez seja melhor não estar de manhã em sua casa, assim como não deixar lá computador, pen drive, HD, celular etc. Tome medidas de segurança e mantenha a calma.”

    Uma série de manifestações estava marcada para acontecer nesta sexta-feira (15), feriado nacional. Nos últimos dias, porém, páginas com eventos programados para este dia foram excluídas ou deixaram de ser atualizadas.

    A força-tarefa foi anunciada conjuntamente pelo secretário de segurança, Fernando Grella Vieira, e pelo procurador-geral do estado, Marcio Elias Rosa. Na época, o procurador afirmou que promotores da infância e juventude e criminais fariam parte do grupo. A assessoria de imprensa do Deic afirmou que não havia representantes do MPE durante os interrogatórios. Em outubro, Grella disse ainda que a secretaria já tinha relatórios de inteligência, fotos, filmagens e os nomes de algumas lideranças de grupos de vândalos.

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.