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PM reforça em 150% número de agentes na Parada LGBTQIA+

Anúncio ocorreu após deputados e vereadores receberam ameaça de morte; efetivo será de 2 000 policiais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 jun 2022, 17h11 - Publicado em 16 jun 2022, 17h11
Parada Gay - 2015
Paulista volta a receber Parada LGBTQIA+ neste final de semana (Joca Duarte/Veja SP)
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Prevista para ser realizada no próximo domingo (19) na avenida Paulista, a 26ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ terá um forte incremento na segurança por parte da Polícia Militar, que irá dispor de 2 000 homens para realizar o patrulhamento no evento e em suas imediações.

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O número de policiais militares é 150% superior aos 800 empregados na última edição presencial do evento, em 2019. Além dos agentes, estarão dispostas exclusivamente para a Parada 254 viaturas.

O tema da 26º Parada LGBTQIA+ é “Vote com orgulho – por uma política que representa”. Entre as principais atrações já confirmadas estão Pabllo Vitar, Luísa Sonza e Liniker.

O anúncio do reforço no policiamento ocorreu dias depois de parlamentares e os organizadores do evento terem recebido ameaças de morte. Quem fez a denúncia foi a deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL). Na mensagem, enviada por e-mail, o autor diz que colocará uma bomba na avenida e escreveu que “muita gente vai morrer”. Além dela, são citados ainda o deputado federal Alexandre Frota (PSDB), e os vereadores Thammy Miranda (PL) e Erika Hilton (PSOL). O texto citava ainda o secretário de Justiça, Fernando José da Costa.

+Parlamentares e organizadores da Parada LGBTQIA+ recebem ameaças de morte

Segundo o Comando de Policiamento da Capital, várias tropas farão o patrulhamento. Além de equipes em motos, cavalos e a pé, helicópteros irão sobrevoar o evento. Os policiais também estarão na concentração e dispersão do, em pontos como as ruas da Consolação e praça Roosevelt.

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Denúncias

Crimes de homofobia podem ser denunciados de diversas formas para as autoridades policiais paulistas. Uma delas é por meio do Disque 100, ou mesmo o Disque-Denúncia (181), além da Secretaria Estadual de Justiça e de Defesa da Cidadania.

Essas denúncias são investigadas por uma delegacia especializada em crimes raciais e delitos de intolerância, a Decradi. Os contatos com a delegacia podem ser feitos pessoalmente, na Brigadeiro Tobias, 527, na Luz, região central da capital, ou por meio do telefone (11) 3311-3555 ou ainda o e-mail decradi@policiacivil.sp.gov.br.

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Outra forma de realizar uma denúncia é por meio da delegacia eletrônica. O registro é feito por meio do endereço https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br Nele, a pessoa deve optar por “comunicar ocorrência”, e depois, fazer a opção por Delegacia de Diversidade Online, na parte inferior do canto esquerdo da página.

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