Mark Johnson: “Nunca presenciei público tão incrível como no Brasil”
O idealizador do Playing for Change falou com VEJINHA.COM sobre o projeto e sua música
Em 2009, o videoclipe do então desconhecido projeto Playing for Change se tornou um viral na internet e milhares de pessoas se encantaram com os artistas de rua de diversos lugares do globo cantando a canção “Stand by me”.
Após o primeiro sucesso, o grupo cresceu e se desmembrou em diversas frentes, como a Fundação e a banda, que tem como “frontman” o carismático Grandpa Elliott. Após apresentações em 2011, grupo volta ao Brasil para realizar três shows na décima edição do Bourbon Street Fest. O último deles, no domingo (19), será na Rua dos Chanés, em frente ao bar que dá nome ao festival, e de graça
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O idealizador do projeto e presidente do conselho da Fundação Playing for Change, Mark Johnson, conversou com VEJINHA.COM. Confira o bate-papo:
VEJA SÃO PAULO — Este é o segundo ano que a banda Playing for Change vem para o Brasil. Qual foi a coisa de que mais gostou no país?
MARK JOHNSON â Eu nunca presenciei um público tão incrível como vocês. O Brasil é o maior país para o Playing for Change, porque as pessoas amam esse projeto, a conexão entre as pessoas, a inspiração, a música…
VEJA SÃO PAULO — Conhece música brasileira?
MARK JOHNSON â Claro! Nós gravamos junto com a Sandra de Sá e com o AfroReggae em nosso último álbum. Para o novo álbum, o “PFC 3”, que estamos produzindo agora, gravamos com os músicos brasileiros que tocam banjo em Belo Horizonte [Vozes do Morro]. Eu gosto das músicas tradicionais brasileiras. Amo samba!
VEJA SÃO PAULO — Como se vive hoje fora do mainstream?
MARK JOHNSON â Com a tecnologia, agora é possível alcançar tantas pessoas diferentes e dobrar o público em todo o mundo. Essa é a chance de os músicos realmente compartilharem suas canções. Basta você acreditar no que você faz!
VEJA SÃO PAULO — Como o Playing for Change ajuda quem procura um espaço?
MARK JOHNSON â Bem, eles podem se juntar a nós e se tornar parte desta grande família. Nosso projeto inclui pessoas diferentes, de lugares diferentes e com culturas diferentes. A ideia é conectá-las por meio da música. Também temos oito programas educacionais e a construção de mais escolas para a Fundação Playing for Change.
VEJA SÃO PAULO — Tem planos para construir uma escola por aqui?
MARK JOHNSON â Sim, estamos conversando com o AfroReggae para trabalhar com eles e com organizações na Colômbia e no México.
VEJA SÃO PAULO — E sobre o Playing for Change Day, poderia explicar exatamente o que é?
MARK JOHNSON â Este é o dia quando os músicos e fãs de música em todo o mundo colaboram juntos, realizando apresentações em qualquer lugar: desde a esquina até um café, uma sala de concertos e um estádio. No ano passado, tivemos 225 performances musicais de 41 países no mesmo dia. Dessa forma, as pessoas têm em suas mãos a chance para mais uma mudança positiva: ajudar a comprar instrumentos para jovens.
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Videoclipe “Stand by me”:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM&version=3&hl=pt_BR%5D
Videoclipe com participações de brasileiros, entre eles Sandra de Sá e AfroReggae:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=Jfn8wsjh9WU&version=3&hl=pt_BR%5D