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PF faz operação contra a pornografia infantil no interior

Aproximadamente cinquenta policiais federais estão cumprindo onze mandados de busca e apreensão

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 20 set 2017, 09h32 - Publicado em 20 set 2017, 09h29
viatura da polícia federal
PF: operação contra a pornografia infantil no interior de São Paulo (Reprodução/Veja SP)
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (20), a Operação Asinus, que investiga a pornografia infantil na região de Jales, no interior de São Paulo. Aproximadamente cinquenta policiais federais estão cumprindo onze mandados de busca e apreensão nas cidades de Jales (1), Fernandópolis (7), Santa Fé do Sul (1) e General Salgado (2).

As investigações tiveram início há alguns meses após a PF receber informações de autoridades da Alemanha indicando que usuários da internet do Brasil teriam disponibilizado, por meio de uma rede chamada “eDonkey2000”, imagens pornográficas de crianças e adolescentes e também arquivos contendo cenas de abuso sexual de crianças. Estes arquivos foram compartilhados entre usuários de internet da região de Jales, que agora são alvos das buscas da PF.

Peritos da PF estão acompanhando as diligências nos locais das buscas para analisar os equipamentos de informática, objetivando localizar provas de arquivamento ou compartilhamento de pornografia infantil que possibilitem prender em flagrante os criminosos.

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Qualquer material armazenado contendo imagens ou vídeos de pornografia infantil ou abuso sexual de menores é considerado crime permanente e os responsáveis podem ser presos em flagrante delito por infringir os artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

O nome da operação, “Asinus”, é o termo em latim que se refere ao substantivo asno (“donkey” em inglês), nome da rede de dados utilizada pelos criminosos.

Todo o material apreendido bem como eventuais presos em flagrante delito serão apresentados na sede da Polícia Federal de Jales para serem ouvidos pela autoridade policial e posteriormente conduzidos a presídios da região, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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