Servidores municipais marcam nova paralisação para o dia 25
Movimento reivindica reajuste salarial de 12,9%; Prefeitura informou que as ausências serão descontadas do salário

Os servidores municipais de São Paulo paralisaram nesta quarta-feira (2). O movimento reuniu cerca de 3,5 mil servidores em ato na frente ao gabinete do prefeito, no centro da cidade, às 10h, segundo o Aprofem (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo). A classe já havia realizado uma outra paralisação em 13 de março, que não surtiu efeito.
A Secretaria Municipal de Educação (SME) divulgou que, na manhã desta quarta-feira (02), 0,31% das unidades educacionais informaram não ter atendimento.
Os trabalhadores, a maioria deles professores da rede municipal, reivindicam garantia de direitos, melhores condições de trabalho e reajuste salarial. As principais pautas são:
- Reajuste salarial linear de 12,90%;
- Fim do confisco de 14% das aposentadorias e pensões;
- Defesa das carreiras da Educação, elevação dos pisos dos Profissionais de Educação com a devida incorporação imediata nas tabelas do QPE;
- Melhores condições de trabalho e respeito à saúde do funcionalismo.
“Com características populistas, este Governo claramente está nos prejudicando, inclusive tentando deslegitimar um direito que nos é legalmente conquistado, o da paralisação. Não por acaso insiste em ações como as terceirizações, por exemplo”, afirmou o Professor Ismael, presidente da Aprofem durante o ato.
Uma nova paralisação, com indicativo de greve, foi agendada para o dia 25 de abril, sexta-feira.
A Vejinha entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo, que ainda não retornou.