O que andaram falando no show de Ozzy Osbourne
Roqueiro inglês se apresentou no Anhembi no sábado (2)
— Isso aqui está parecendo uma filial do inferno.
De um homem de cerca de 60 anos, na plateia, rodeado por cabeludos vestidos de preto
— Kisser, seu gato!
Homem de uns 35 anos, gritando para Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, que abriu a noite
— A maquiagem dos metaleiros vai borrar toda.
Rapaz de 20 anos, quando começou a chover
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— Fecha a boca!
Homem de cerca de 40 anos, para seu amigo que estava de queixo caído enquanto o guitarrista tocava um solo
— Chiiicleeeteee! Oba, oba!
Rapaz na pista vip, que comparava as tranças do baterista às do vocalista da banda de axé Chiclete com Banana
— Para com isso!
Mulher para o marido de cerca de 45 anos, que curtia a música balançando a cabeça e o corpo freneticamente
— Você vai comprar cerveja para mim e volta só com metade do copo?
De um jovem na pista reclamando para o amigo
— O Ozzy agora mudou de nome?
Garota de cerca de 25 anos, sobre a placa da Companhia de Engenharia de Tráfego na qual se lia “‘Ozzi’ Osbourne”
— Claro que isso é música!
Rapaz para a namorada
— Metaaaaaaaaal!
A palavra mais ouvida durante a noite, sempre seguida do sinal do heavy metal, com os dedos indicador e mínimo levantados
— Ainda lembro do Rock in Rio, quando eu vi o Ozzy com lama até os joelhos. Ele entrou no palco em um trono suspenso.
Fã cinquentão, sobrevivente do show de 1985