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O que dizem as domésticas

Grupo de seis empregadas, diaristas e babás conta o que pensa das patroas

Por Manuela Nogueira [Colaborou Carolina Giovanelli]
Atualizado em 5 dez 2016, 18h07 - Publicado em 6 Maio 2011, 18h00

“Não tenho medo de ser demitida. Se quiser, arranjo outro emprego amanhã. O jogo virou para o nosso lado. Agora as patroas estão nos tratando melhor”

“Às vezes as nossas próprias amigas têm preconceito contra a gente. Mas ganhamos mais que muita secretária, recepcionista e vendedora de loja”

“Existem lugares, como clubes, praças e escolas de natação, onde outras mulheres querem nos roubar das nossas patroas. São as ladronas de babá. Elas chegam de fininho e perguntam: ‘Está satisfeita no seu emprego?’. Sempre oferecem mais dinheiro, mas não se pode confiar em gente assim”

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“Sem saber, já fui filmada por uma câmera de vigilância dentro de um apartamento. Isso é contra a lei. Fiquei me sentindo muito mal”

“Quando pedimos demissão, nunca contamos o motivo verdadeiro. Não sei por quê. Mas é melhor não”

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“Trabalhei numa casa onde a patroa não me deixava encostar em nada que fosse dela. Aí eu comprava o meu leite, colocava uma etiqueta com o meu nome e deixava na geladeira. Quando acabava o leite dela, ela vinha tomar o meu”

“As patroas adoram achar que nós fazemos parte da família. Elas dão a entender que não há diferenciação, mas é claro que há. Na hora de mandar embora, não tem essa de família. Elas não querem nem saber se a gente tem filho para criar ou conta para pagar”

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“Tive uma patroa que gostava de me testar. Ela deixava várias notas de 50 reais espalhadas pela casa. Era oncinha para todo lado. Um dia perguntei: ‘Você acha que só porque eu sou empregada vou te roubar?”

“Fico no máximo dois anos em cada casa. Mais do que isso não dá certo. As patroas se acostumam com a nossa cara e ficam folgadas”

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“Somos mais presentes do que as mães e elas ficam com ciúme. Quando vamos embora, os filhos até adoecem”

“Quando some alguma coisa, a desconfiança cai sempre em cima da gente. Mas já vi colega minha roubar até calcinha e sutiã da patroa”

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“Uma patroa já me deu um salário a mais só para me testar. Ela queria saber se eu ia devolver ou não”

“Sabemos que somos um mal necessário”

“Trabalho três vezes por semana na casa de uma família que não me registra. Isso não está certo. São ótimos patrões, mas estou descontente”.

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