O pop desbocado de Ke$ha
Pela primeira vez no Brasil, a californiana mostra seu som carregado de rebeldia
A desajustada cantora americana Ke$ha, de 24 anos, teve de suar muito a camisetinha para se transformar num fenômeno pop. Nascida em Los Angeles, ela fez backing vocal para Paris Hilton, Britney Spears e invadiu a casa de Prince, em Beverly Hills, na tentativa de que ele produzisse seu CD — apesar do esforço, acabou expulsa pelos seguranças do astro. A intérprete pode acrescentar ao currículo a autoria da música “The Time of Our Lives”, conhecida na voz da estrela teen Miley Cyrus, as performances de abertura para Rihanna e a participação no clipe da faixa “I Kissed a Girl”, de Katy Perry. Em 2010, seu disco de estreia, “Animal”, vendeu mais de 2 milhões de cópias, e, no mesmo ano, a moça aproveitou para lançar o EP “Cannibal”.
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Agora, Ke$ha tem um show para chamar de seu. Foi escalada para o Rock in Rio na mesma noite de Stevie Wonder e garantiu a passagem de “Get $leazy”, sua primeira turnê mundial, por São Paulo, na quarta (28), véspera da apresentação carioca. A californiana mostra uma boa dose de rebeldia em canções sobre noitadas e relacionamentos — a maioria com letras desbocadas e exageradas. No hit “TiK ToK”, por exemplo, ela diz escovar os dentes com uísque. “We R Who We R” e “Grow a Pear” também animam a pista. As encenações durante o espetáculo contribuem para as esquisitices e tornam a cantora tão maluca (ou seria criativa?) quanto Lady Gaga. Um dançarino vestido de pênis costuma ser uma das bizarrices no palco.