Nova reitora da PUC-SP anuncia cortes
Cursos e turmas deficitários, como turismo e filosofia, foram encerrados
A professora Anna Cintra, ainda na mira de uma militância barulhenta que se opõe à sua nomeação como reitora da PUC-SP, anunciada em novembro, começou o ano tomando medidas enérgicas em seu gabinete para equilibrar as contas da instituição. Fechou uma das duas turmas de filosofia e quatro habilitações de letras. “Os cursos não precisam dar lucro, mas têm ao menos de se pagar”, explica ela, que não parou por aí. Vestibulares de meio de ano para algumas graduações também devem ser cancelados. “Direito e administração, que atraem muitos alunos, estão garantidos, mas não faz sentido oferecer os deficitários, como turismo.” Aos 73 anos, ela pondera que a era do “ensino GLS” (giz, lousa e saliva) perdeu o sentido e trabalha na reformulação da grade, com incentivo ao uso de novas tecnologias, como tablets. “Deve ser entediante para um jovem que nasceu com o computador na mão ficar ouvindo o professor falar o tempo todo.”
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