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“Não tenho feudo, tenho eleitores”, rebate Márcio França

Em entrevista a Vejinha, Edison Eloy, ex-chefe do conselho de arquitetos da Baixada Santista, criticou ex-prefeito de São Vicente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 dez 2020, 15h57

O ex-governador Márcio França, que também já foi prefeito de São Vicente, rebate as críticas feitas pelo urbanista Edison Eloy, ex-chefe do conselho de arquitetos da Baixada Santista, que afirmou em entrevista a Vejinha que “São Vicente virou um feudo do Márcio França. Não tem diálogo”.

Leia, abaixo, nota enviada por Márcio França (PSB), candidato nas últimas eleições à Prefeitura de São Paulo:

“Não conheço nenhum trabalho do sr. Eloy como arquiteto. Mas fiquei pasmo com as suas afirmações ofensivas a mim.
Fui, com muito orgulho, prefeito de São Vicente, reeleito com 93% dos votos há mais de 16 anos. Depois disso, vieram quatro gestões diferentes. A última, de 2012 a 2016, de um opositor político, do PP.
Me revelou o atual prefeito, Pedro Gouvea, que o sr. Eloy foi um grande apoiador de sua campanha a prefeito em 2017 (o que, por si só, já revela que suas respostas têm algo errado). O prefeito Pedro informou que o sr. Eloy exigiu, do então prefeito eleito, um cargo de Secretário Municipal de Projetos Especiais. Ao ser negada a pretensão, restaram as mágoa e as críticas. Os tais “10 projetos urbanísticos” eram, em resumo, esboços de ideias de um pretenso ocupante de um cargo em comissão.
Não tenho feudos. Tenho eleitores.
Quando o prefeito era de oposição, sempre me elegi da mesma forma, apoiado pela Baixada. Nas eleições de Governador, em 2018, tive 64% no 1° turno e 73% no 2º turno dos votos em São Vicente. Nestas eleições, reelegemos no 1° turno o prefeito de Guarujá (PSB) e apoiamos as reeleições vitoriosas em Santos e Cubatão.
Acho completamente injusto comparar cidades desiguais com orçamentos desiguais. São Vicente tem um orçamento muito inferior a outras cidades.
Menos da metade por habitante em relação a Santos ou Praia Grande. Por isso, em nosso entendimento, governar é equilibrar desequilíbrios. Repassamos 160 milhões de reais para obras (inclusive hospitalares) para São Vicente, nos oito meses que fui governador. Assim como fizemos para várias cidades com menores orçamentos. O governador eleito, Doria, cancelou indevidamente esses repasses.
Minhas contas como governador foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado de SP e pela Alesp, demonstrando que elas estavam corretas, com saldo de mais de 7 bilhões de reais disponíveis no caixa.
Lamento que envolvam meu nome de maneira pejorativa, por rancor ou medo de futuro. Se isso agrada o atual governador, e ele imagina que me afasta de próximos embates eleitorais contra ele e seu grupo político, reafirmo, engana-se.
2022 já começou, e estaremos de novo na disputa, porque enquanto houver injustiças, insensibilidade e desigualdades, não haverá, de nossa parte, um milímetro de recuo.”

Márcio França, ex-governador de São Paulo, ex-prefeito de São Vicente e presidente estadual do PSB/SP.

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