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MP-SP vai apurar suspeitas na eleição de Cauê Macris

O pedido de investigação foi feito no dia 25 de fevereiro pelo deputado estadual Gil Diniz, líder do PSL na Assembleia

Por Estadão Conteúdo
10 abr 2019, 12h58

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu um procedimento preparatório sigiloso para apurar suspeitas de irregularidades na campanha eleitoral do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Cauê Macris (PSDB). O tucano recebeu cerca de R$ 200 mil em doações feitas por nove assessores do Parlamento e 92 fiscais da Receita Estadual em 2018.

O pedido de investigação foi feito no dia 25 de fevereiro pelo deputado estadual Gil Diniz, líder do PSL na Assembleia. A representação foi encaminhada para o procurador-geral de Justiça Gianpaolo Smanio, que tem a competência para abrir uma investigação contra o presidente da Alesp.

Mais de 40 dias depois, a assessoria do MP paulista informou nesta semana que foi aberto um procedimento preparatório, no qual os procuradores terão até 60 dias para avaliar se há elementos suficientes para a abertura de um inquérito civil para investigar Cauê. As suspeitas foram levantadas pela Procuradoria Regional Eleitoral após a eleição. As contas de campanha do tucano foram aprovadas com ressalvas pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Em fevereiro, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que as campanhas do tucano e do pai dele, o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB), depositaram R$ 881 mil em cheques na conta de um posto de gasolina que pertence a Cauê. Ele disse que usou a empresa para facilitar o pagamento de cabos eleitorais do interior que não possuem conta bancária. Dois meses após a eleição, o posto de gasolina quitou uma dívida de R$ 344,2 mil referente à compra de um apartamento de alto padrão em São Paulo avaliado em R$ 2,3 milhões.

Em nota, a assessoria de Cauê Macris afirmou que “a denúncia feita pelo deputado Gil Diniz foi uma ação eleitoreira, desconectada da realidade e feita durante a disputa eleitoral pela presidência”. O tucano disse ainda que não foi notificado oficialmente sobre o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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