MP denuncia 8 suspeitos do assassinato de Ruy Ferraz Fontes
Ex-delegado geral foi assassinado em uma emboscada em setembro na Praia Grande (SP)
O Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia contra oito pessoas por homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e por integrar organização criminosa armada no caso do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, em setembro deste ano em Praia Grande, litoral de São Paulo.
De acordo com o MP, a denúncia, formalizada nesta sexta-feira (21), é resultado da conclusão da primeira fase das investigações realizadas pela força-tarefa criada pela Secretaria de Estado da Segurança logo após a morte do delegado.
Segundo a investigação da Polícia Civil, os denunciados planejaram e executaram a vítima, que atuou por mais de 40 anos na instituição e era alvo de uma ordem emitida pelo alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC) para eliminá-lo por conta da sua atuação cotra a facção.
O grupo criminoso iniciou o planejamento em março de 2025, com o roubo de veículos, aquisição de armamentos e definição de imóveis para apoio logístico.
No dia do crime, os autores emboscaram a vítima na saída da Prefeitura de Praia Grande, efetuando dezenas de disparos com fuzis. Após a execução, os criminosos atearam fogo em um dos veículos utilizados e fugiram.
O crime foi praticado com armas de fogo de uso restrito, em emboscada, e resultou também em duas tentativas de homicídio contra pedestres atingidos por disparos.
As investigações apontaram que os denunciados utilizaram veículos furtados, imóveis de apoio na Baixada Santista e aplicativos de transporte para viabilizar a ação. Um dos envolvidos identificados morreu durante as investigações ao resistir à prisão.
Relembre o caso
No dia 15 de setembro, Ruy Ferraz Fontes foi assassinado em uma emboscada. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo de Ruy aparece sendo seguido por outro carro, no qual estavam os criminosos. Em seguida, o carro de Ruy bate contra um ônibus e os agressores saem do veículo armados e atiram na vítima.
Segundo o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse na época que não havia dúvidas sobre a participação da facção criminosa PCC no assassinato.
“A dúvida é se a execução foi motivada por conta da combate ao crime organizado durante toda a carreira do delegado ou por conta de uma atual atuação como secretário municipal em Praia Grande”, disse.
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