Motoristas de Uber marcaram para esta segunda (28) um protesto contra o Uber. A paralisação estava prevista para começas às 5h .
A ação dos motoristas, que pretendem se reunir na Praça Charles Miller (Pacaembu), foi chamada de “Dia Negro” e organizada para reclamars os ganhos com a parceria com o Uber. Não há informações sobre quantos motoristas pretendiam parar as operações nesta segunda.
Para os motoristas, a remuneração está abaixo da expectativa. Diz um trecho do texto que está sendo compartilhado por mensagens de celular: “Como podemos mostrar nossa insatisfação, que é real e justa? Ficando offline no dia 25 de março (…), antevéspera da Páscoa. É só um dia, um dia de folga que você vai deixar de trabalhar 14 horas para obter 100, 150, quiçá 200 reais se der muita sorte. “
Parceiros do aplicativo ouvidos pela reportagem corroboraram a queixa: “Está inviável sustentar um serviço cinco estrelas com as tarifas baixando cada vez mais”. Eles não quiseram se identificar.
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São vários os pontos de reclamação. Um deles foi a redução, há alguns meses, da tarifa cobrada dos clientes em cerca de 15%. O outro é o excesso de motoristas no sistema, que aumentou a concorrência. Por fim, muitos consideram exagerado o percentual que fica com a empresa (25% na categoria UberX, mais econômica, e 20% na UberBlack, de carros de melhor padrão).
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Em nota, a Uber diz que quer ouvir o que os parceiros gostaria de ver de mudanças. Confira texto na íntegra:
“Na Uber, nós trabalhamos muito para criar uma plataforma com grandes oportunidades para os parceiros, na qual eles possam ganhar dinheiro em seus próprios termos. Os motoristas parceiros podem controlar onde, como e quando eles dirigem e são livres para usar outros aplicativos ou para ter outros empregos, ao mesmo tempo em que usam a plataforma. É por isso que milhares de brasileiros empreendedores fizeram parceria com a Uber ao longo dos últimos anos. Claro que há sempre mais que podemos fazer – e é ótimo ouvir dos motoristas sobre o que gostariam de ver na plataforma.”
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A greve está alinhada em diversas capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Para quem for trabalhar no dia, o número baixo de motoristas disponíveis pode fazer com que a taxa dinâmica do aplicativo – baseada em oferta e procura – suba, fazendo com que o passageiro gaste mais pelo serviço naquele momento.