Motoristas de ônibus aceitam proposta e descartam greve

Categoria aprovou o reajuste salarial de 9%; participação nos lucros e vale-refeição também terão acréscimo

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h28 - Publicado em 19 Maio 2015, 23h51

Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo aceitaram nesta terça (19) a proposta de reajuste salarial. Com isso, os trabalhadores suspenderam o estado de greve. Esta foi a terceira proposta do sindicato que representa as empresas.

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Os funcionários terão reajuste de 9%, aumento da participação nos lucros e resultados (PLR) de 600 reais para 1 000 reais e do vale-refeição, que passará dos 17,69 reais para 19 reais. Eles também passarão a contar com convênio odontológico. Um grupo de estudos será criado pelas empresas para debater a qualificação e diferenciação na carreira dos motoristas.

Negociação

Na assembleia realizada no dia 14, o sindicato pedia reposição de 8% da inflação mais 7,5% de aumento real nos salários, além de vale-refeição de 22 reais e PLR de 2 000 reais. “Sabemos que não seremos atendidos em 100% do que estamos pedindo, mas queremos que os patrões melhorem a proposta”, afirmou na ocasião o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, Valdevan Noventa.

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Na terça da semana passada, os trabalhadores realizaram uma paralisação de duas horas, afetando cerca de 675 000 passageiros, segundo estimativa da prefeitura.