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Motoristas de app fazem carreata em protesto a assassinato de colega

Na ação, que começou por volta das 9h, companheiros de Roger Silva fizeram homenagens e pediram mais segurança

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 jan 2021, 11h26 - Publicado em 5 jan 2021, 10h41

Motoristas de aplicativo fizeram nesta terça-feira (5) uma carreata em homenagem a Roger Ferreira da Silva, 35, que foi encontrado morto no domingo (3). A ação começou às 9h e se estendeu por aproximadamente duas horas.

A carreata foi da Avenida Osvaldo Fregonezi, em São Bernardo do Campo, até o Cemitério Vale da Paz, em Diadema, onde ocorreu o velório. Silva desapareceu na véspera do réveillon após ter sido sequestrado.

Nos carros, motoristas escreveram mensagens com o nome de Roger e também pediram por mais segurança.

Desaparecimento e assassinato

Roger Ferreira da Silva perdeu o emprego no começo da pandemia e passou a trabalhar como motorista de aplicativo. Desaparecido desde o dia 30 de dezembro, ele foi encontrado morto em uma região de mata fechada entre São Paulo e Itanhaém neste domingo (3).

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De acordo com a Polícia Civil, Silva foi sequestrado e torturado. Ela ainda diz que, no seu último contato com a família, ele pediu R$ 600 emprestados para um primo quando já estava rendido.

As autoridades afirmam que três pessoas chamaram uma corrida pelo aplicativo para executar o assalto. No entanto, como não havia nada para roubar, obrigaram o motorista a fazer o pedido de dinheiro à família. Após o contato, ele não foi mais visto.

No último sábado (2), a polícia encontrou o carro da vítima. O veículo estava carbonizado, deixado em uma mata em Parelheiros. No dia seguinte, localizaram seu celular.

Foram presos até agora cinco suspeitos: o comprador e o vendedor do celular roubado, acusados de receptação, e os três responsáveis pelo crime, em flagrante.

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Maicom, 25, Jefferson, 25, e Emily, 19, estavam com os dois cartões de banco de Roger Silva, munições, um carregador de fuzil e um simulacro de pistola. Todos confessaram o crime e contaram onde estava o corpo.

Eles irão responder inicialmente na Justiça por roubo, extorsão mediante sequestro, tortura, homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Nesta segunda-feira (4), os cinco presos vão passar por uma audiência de custódia.

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