Mortes por Covid-19 crescem 432% em um mês na cidade de SP

O secretário municipal Edson Aparecido também informou que o sistema de saúde municipal poderá estar comprometido em 15 dias

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 17 Maio 2020, 13h41 - Publicado em 17 Maio 2020, 13h15

Vista aérea da cidade de São Paulo — (Diogo Moreira/Divulgação Governo de São Paulo/Divulgação)

As mortes por Covid-19 subiram 432% em menos de um mês na cidade de São Paulo. Os dados foram anunciados em coletiva à imprensa neste domingo (17) pelo secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. No evento, o prefeito Bruno Covas também anunciou a retomada do rodízio tradicional na cidade São Paulo a partir de segunda-feira (18).

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Neste domingo (17), a cidade de São Paulo tem 135 348 pessoas suspeitas da doença, 38 479 casos confirmados, 2 766 óbitos confirmados e 3 143 óbitos suspeitos. “De 9 de abril a 15 de maio, houve aumento de 432% no número de mortos na nossa cidade. Como disse o prefeito, dos 840 leitos, 89% deles estavam ocupados. Sendo que, em 6 hospitais, chegamos à capacidade de leitos operacionais de 100% da ocupação”, disse Aparecido.

O secretário informou ainda que o sistema de saúde municipal poderá estar comprometido em 15 dias se novas medidas não forem tomadas para impedir o avanço do novo coronavírus na capital. “Em 15 dias, o sistema de saúde de São Paulo estará profundamente comprometido, mesmo com todo o esforço feito até agora na ampliação de leitos. Isso tudo será insuficiente para o grau de evolução que nós temos neste momento da doença”.

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“Até 23 de abril, tínhamos a média de 812 casos de notificação por dia. Chegamos na noite de ontem à notificação de 3.867 casos por dia”, apontou o secretário.