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Morre Pedro Herz, fundador da Livraria Cultura, aos 83 anos

"Seu legado perdurará através das páginas dos livros que tanto amou", publicou a família Herz

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 mar 2024, 11h56 - Publicado em 19 mar 2024, 11h27

O empresário Pedro Herz, um dos fundadores da Livraria Cultura, morreu nesta terça-feira (19), aos 83 anos. A informação foi confirmada por seu filho, Sérgio, à Folha.

Sérgio relatou que a provável causa da morte do pai foi um ataque cardíaco durante a madrugada em seu apartamento, no edifício Copan, no Centro da capital paulista.

O velório acontece nesta quarta-feira (20), às 10h, e o enterro às 12h, no Cemitério Israelita do Butantã.

Em nota, a família Herz lamentou a morte do empresário. Leia abaixo.

“É com profundo pesar que a família Herz comunica o falecimento do renomado livreiro Pedro Herz aos 83 anos, na madrugada de hoje 19/03/2024.

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Pedro Herz foi um visionário no campo editorial, tendo desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento e promoção da literatura em nosso país. Sua paixão pela leitura e seu compromisso em tornar os livros acessíveis a todos deixaram uma marca indelével na comunidade literária e além.

Sua ausência será profundamente sentida, mas seu legado perdurará através das páginas dos livros que tanto amou.

Neste momento de luto, a família agradece o carinho e condolências.

Família Herz”

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Memória afetiva dos paulistanos

A Livraria Cultura é um nome afetivo na memória dos paulistanos. Por décadas, sua unidade na Avenida Paulista abriga o melhor da literatura mundial e serve de ponto de encontro para moradores e turistas, que passam horas lá dentro, folheando livros e revistas.

Fundada em 1947 por Eva Herz, que veio para o Brasil fugindo da perseguição nazista, a empresa passou para o comando de Pedro em 2001, depois da morte da mãe.

Em 2018, um dos capítulos mais tristes da Livraria Cultura começou a ser escrito, quando a empresa entrou com pedido de recuperação judicial. Em fevereiro de 2023, teve sua falência decretada. De lá pra cá, questões com a justiça fizeram a livraria fechar e abrir as portas.

Em fevereiro, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), negou um recurso da empresa e liberou a continuidade do despejo do imóvel no Conjunto Nacional.

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