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Morre australiano condenado por pedofilia e foragido no Brasil

Ele vivia no Rio há 22 anos e estava em coma após ser uma das vítimas de um atropelamento em massa, na orla carioca, em janeiro

Por Estadão Conteúdo
3 jun 2018, 12h18

O criminoso australiano Christopher John Gott, foragido no Brasil e condenado há mais de 24 anos por pedofilia em seu país, morreu na noite de quinta-feira, 31, após ficar meses internado em estado de coma, no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro. O caso de Gott veio à tona no começo deste ano depois de ele ter sido registrado como uma das dezessete pessoas feridas em decorrência de um atropelamento em massa por um carro desgovernado, na orla de Copacabana, em janeiro. A morte foi confirmada ao Estado pela equipe do 23º batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde.

Gott vivia na capital carioca como professor de inglês há aproximadamente 22 anos. Por aqui, com um passaporte falso, ele era Daniel Marcos Philips e tinha 68 anos, segundo investigação da Polícia Federal, que identificou a falsidade do documento e confirmou com as autoridades australianas, por meio das digitais que se tratava de um criminoso foragido.

O australiano, nascido em Melbourne, trabalhou como professor de ensino médio na cidade de Darwin até 1994, quando foi preso após dezessete denúncias de abuso sexual de crianças, entre elas o estupro de uma menor de 14 anos, de acordo com informações da imprensa local.

Condenado a seis anos de prisão pela justiça australiana, Gott cumpriu dois anos de cadeia e recebeu liberdade condicional. Foi neste momento que ele fugiu para o Rio de Janeiro e mudou de identidade, tentando se desvencilhar dos crimes cometidos na maior nação da Oceania.

Em abril, quando foi revelada a real identidade de Christopher John Gott, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça do Brasil, informou que foi cogitado um pedido de extradição pela justiça australiana. Representantes da Interpol no Rio também estavam à frente da investigação e cuidando dos próximos passos, caso o australiano sobrevivesse aos danos do atropelamento.

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