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Moradores de rua migram do Masp para praça nos Jardins

Vizinhança do Parque Trianon acionou a GCM, que dispersou a movimentação na Praça Alexandre de Gusmão

Por Redação VEJA São Paulo
Atualizado em 10 out 2017, 16h07 - Publicado em 10 out 2017, 14h47

No último final de semana, moradores da região do Parque Trianon, nos Jardins, se depararam com um cenário diferente na Praça Alexandre de Gusmão: pelo menos dezessete barracas de moradores de rua haviam sido instaladas na madrugada de sexta (6) para sábado (7).

O presidente do Conselho de Segurança Pública (Conseg) dos Jardins Rodrigo Salles diz que a concentração é decorrente de uma ação de “limpeza” no vão do Masp realizada pela prefeitura regional da Sé, que teria causado a migração dos moradores de rua para a Praça Alexandre de Gusmão.

“O final de semana foi caótico. Os moradores ficaram bem descontentes com o estado geral da praça. Além de estar em reforma há mais de três meses, ficou impossível transitar no final de semana com a presença das barracas”, diz Salles.

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Ele conta que uma das reclamações se refere ao lixo que estaria se acumulando entre os entulhos da obra, de responsabilidade da Prefeitura Regional de Pinheiros em cooperação com o Hotel Tivoli Mofarrej. A promessa da subprefeitura é que as obras sejam concluídas até 18 de novembro.

A presença da GCM – acionada pela vizinhança – na tarde de sábado dispersou os moradores de rua. “Sem violência, só com a presença ostensiva dos guardas”, garante Salles.

A reportagem esteve na região na segunda-feira, por volta das 14h, e identificou apenas duas barracas na região da praça. No período da noite do mesmo dia, no entanto, pelo menos seis cabanas estavam montadas.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, em 2017, cresceu o número de ocorrências na região da Bela Vista e da Consolação. No ano passado, a média de registros por tráficos de entorpecentes era de cinco ao mês, número que quase dobrou neste ano. O mesmo ocorreu com os índices de pessoas presas em flagrante, que subiu de treze ocorrências ao mês em 2016 para mais de dezessete neste ano.

Por meio de nota, a Polícia afirmou que “analisa mensalmente os locais com maior incidência criminal e realiza operações visando o combate aos crimes contra o patrimônio e tráfico de entorpecentes”. Além disso, disse que a questão dos moradores de rua cabe ao município. 

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