Metroviários: eles param, nós sofremos
Greve no setor causa superlotação nas linhas de ônibus e novo recorde de trânsito
O paulistano enfrentou na quarta (23) mais um dia de caos por problemas no transporte público. Claramente política, a greve dos metroviários causou superlotação nas linhas de ônibus — alguns foram depredados — e contribuiu para um novo recorde de trânsito no período da manhã.
+ Protestos de caminhoneiros atropelam direito de ir e vir
+ Trânsito: o maior problema de São Paulo
Houve tumulto nas estações Corinthians-Itaquera (Linha 3-Vermelha) e Jabaquara (Linha 1-Azul). Uma mulher foi atingida por uma pedra e a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar uma manifestação que interditou a Radial Leste. A paralisação durou pouco mais de catorze horas e provocou, entre outros, os seguintes estragos:
249 quilômetros de lentidão registrados às 10 horas, recorde histórico para o período da manhã
2,2 milhões de passageiros ficaram sem transporte: 1,4 milhão do metrô e 850.000 da CPTM
42 milhões de reais deixaram de ser faturados pelos lojistas, segundo cálculos da Fecomercio
6,17% de reajuste salarial foi o índíce estipulado no acordo entre o sindicato de trabalhadores e o Metrô