Metrô volta a operar parcialmente

Linha 1 funcionará da Ana Rosa até a Luz, a Linha 2 vai operar entre Alto do Ipiranga e Clínicas e Linha 3 opera da Santa Cecília a Bresser-Mooca

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 mar 2023, 18h23 - Publicado em 23 mar 2023, 17h35
Estação Belém, da Linha 1 - Vermelha do Metrô.
Estação Belém, da Linha 1 - Vermelha do Metrô. (Clayton Freitas/Veja SP)
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A Metrô de São Paulo informou que acionou um plano de contingência e reabriu, na tarde desta quinta-feira (23), alguns trechos das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3- Vermelha, até às 20h, para atender ao horário de pico do transporte público.

Os trechos em funcionamento são:

  • Linha 1- Azul: de Ana Rosa a Luz
  • Linha 2- Verde: de Alto do Ipiranga a Clínicas
  • Linha 3-Vermelha: de Santa Cecília a Bresser- Mooca

A Linha 15- Prata permanece fechada.

Os ramais foram paralisados desde a madrugada desta quinta, após o Sindicato dos Metroviários deflagrar greve para exigir o pagamento do abono salarial e a revogação de demissões feitas em 2019. As quatro linhas transportam quase 3 milhões de passageiros diariamente.

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A paralisação causa caos e transtornos aos paulistanos durante todo o dia. Ônibus ficaram lotados, em muitas regiões inclusive fora do horário de pico, a cidade registrou mais de 800 quilômetros de congestionamento e muitas pessoas passaram horas esperando nas estações para embarcar, já que pela manhã houve uma sinalização de que a greve seria encerrada.

A greve foi decidida na noite da última quarta (22), em assembleia do Sindicato dos Metroviários, após não haver acordo com o Metrô. Às 9h desta quinta, a companhia informou que aceitava a reivindicação dos trabalhadores de liberar as catracas, em troca do retorno ao trabalho.

As linhas seguiram paralisadas, até que no início da tarde o Metrô conseguiu uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) que suspendeu a liberação das catracas e determinou que, nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h), deveria ser mantido 80% do efetivo trabalhando. Nos demais horários, 60% da força de trabalho deve ser mantida.

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Mas o sindicato descumpriu a ordem sob a justificativa de que o governo estadual mentiu ao dizer que liberaria as catracas, e depois voltou atrás.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás continuaram operando normalmente, já que são operadas por consórcios cujos trabalhadores não são vinculados ao Sindicato dos Metroviários. As linhas de trens da CPTM também estão funcionando.

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