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Metrô aceita liberar catracas para suspender a greve

Com a liberação, funcionários devem voltar a trabalhar; greve deixou ônibus lotados e causou caos na vida do paulistano

Por Hyndara Freitas, Clayton Freitas
Atualizado em 23 mar 2023, 11h35 - Publicado em 23 mar 2023, 09h25

O Metrô concordou com a proposta do Sindicato dos Metroviários de liberar as catracas das estações para interromper a greve deflagrada na madrugada desta quinta-feira (23), que suspendeu o funcionamento das Linhas 1 – Azul, 2 – Verde, 3 – Vermelha e  15 – Prata, deixou ônibus lotados e causou congestionamento na capital.

Em nota, o Metrô informou que a medida está condicionada ao retorno de 100% dos funcionários, “para garantir a segurança dos passageiros”, mas destacou que a liberação “deve gerar prejuízo dificultando a saúde financeira da empresa”. A expectativa do sindicato é reabrir as estações por volta das 11h.

Por volta das 10h50, a estação Belém, da Linha 3, por exemplo, permanecia fechada. Passageiros esperavam no local pela reabertura dos portões.

Estação Belém, da Linha 3 - Vermelha do Metrô.
Estação Belém, da Linha 3 – Vermelha do Metrô. (Clayton Freitas/Veja SP)

A greve foi deflagrada após os trabalhadores não chegarem a um acordo com o Metrô sobre o pagamento do abono e a revogação de demissões feitas em 2019. O Metrô, por sua vez, diz que tentou negociar, e que cumpre integralmente o acordo coletivo firmado com a categoria e as leis trabalhistas.

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O sistema de trens da CPTM segue aberto, assim como as linhas de metrô 4 – Amarela e 5 – Lilás, operadas pelas empresas privadas ViaQuatro e pela ViaMobilidade. Mas quem chega destas linhas para fazer baldeação com as linhas de metrô paralisadas, se depara com as transferências fechadas. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as vias da Zona Sul têm 192 quilômetros de trânsito, e na Zona Leste a lentidão é de 161 quilômetros.

O Metrô chegou a pedir ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT2) para fixar um quantitativo mínimo de funcionamento dos trens durante a greve, mas o tribunal negou, afirmando que a liberação das catracas, como foi proposto pelo sindicato, seria a melhor medida para afastar danos à população.

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