Masp aposta em obras menos vistas em mostras de gravura e escultura
Rembrandt, Goya, Dürer, Max Beckmann, Rodin, Renoir e Calder estão representados
Devido à falta de espaço que acomete a maioria dos museus do mundo, a exibição de peças do acervo costuma ser resumida às pinturas. Com o Masp não é diferente — nem poderia ser —, pois uma coleção com maravilhas de Rafael, Mantegna, Cézanne e Van Gogh precisa ser usufruída ao máximo. Devem-se celebrar, contudo, as oportunidades de conferir outros suportes presentes no patrimônio da instituição. Uma dessas chances se encontra em “Papéis Estrangeiros: Gravuras da Coleção Masp”, a versão internacional de uma exposição de 2011 com 89 trabalhos. Apesar de alguns contemporâneos constarem da seleção, caso de León Ferrari, o deleite fica por conta dos mestres, a exemplo da excepcional água-forte São Jerônimo em Oração, de Rembrandt. Goya, Dürer e Max Beckmann também estão representados.
+ As melhores mostras em cartaz
+ Luiz Braga deixa as cores saturadas de lado em sua nova série
“Obsessões da Forma: Esculturas da Coleção Masp”, por sua vez, foi apresentada no ano passado e agora retorna, dentro do conceito do curador Teixeira Coelho de criar mostras de repertório, remontadas depois de certo período. São cinquenta itens. Ao adentrar os núcleos de nus, casais e abstração, o espectador aprecia obras de Degas (inclusive o bronze “Bailarina de 14 Anos”), Rodin, Renoir e Calder, entre outros.
AVALIAÇÃO ✪✪✪