Um policial da Rota muito amigo do sargento Luís Pesseghini, pai de Marcelo Pesseghini, disse que o menino já teria ameaçado matar a mãe em outra ocasião. Marcelinho, como é chamado, é o principal suspeito de ter matado a família e depois se suicidado no último dia 5 na Vila Brasilândia, Zona Norte.
Segundo o amigo, Andréia Pesseghini teria reclamado com Marcelinho por ele estar incomodando os vizinhos quando atirava com sua espingarda de chumbo. Além do barulho, o garoto mirava em passarinhos e em animais do bairro. A mãe, então, resolveu proibí-lo de brincar com a arma. Contrariado, Marcelinho disse que iria matar a mãe caso o castigo fosse concretizado. O policial disse que a ameaça aconteceu semanas antes da chacina.
Na quarta-feira, o advogado Arles Gonçalves Júnior, representante da OAB que acompanha o caso, já havia dito que o depoimento desse policial amigo da família seria de “suma importância” para enteder o caso. O amigo não apenas trabalhava com o sargento na Rota, mas também era seu colega no bico de segurança particular que os dois faziam.
Os laudos periciais que vão cravar a participação de Marcelo Pesseghini no crime ainda estão em fase de finalização no Instituto de Criminalística (IC). Espera-se que sejam divulgados na semana que vem.