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Mancha Verde é a grande campeã do Carnaval 2022 em São Paulo

Agremiação levou para avenida o samba-enredo "Planeta Água",  inspirado na música de Guilherme Arantes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 abr 2022, 18h52 - Publicado em 26 abr 2022, 18h26
Escola de Samba Mancha Verde
Escola de Samba Mancha Verde (Wilson Rogerio/@manchacarnaval/Reprodução)
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A Mancha Verde é a grande vencedora do Carnaval 2022 na cidade de São Paulo. A agremiação levou para avenida o samba-enredo “Planeta Água”,  inspirado na música de Guilherme Arantes, e teve 269,9 de nota final.

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Outras três escolas obtiveram as mesmas notas: Mocidade Alegre, Império da Casa Verde e Tom Maior, porém, ficaram atrás nos critérios de desempate.

Do outro lado da ponta, Colorado do Brás e Vai-Vai, ambas com 269,1 pontos, foram rebaixadas e devem desfilar no Grupo de Acesso no Carnaval de 2023.

Esta foi a segunda vez que a Mancha venceu o Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. A primeira foi em 2019. Em 2020, a escola foi vice-campeã.

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As agremiações desfilaram no último final de semana no Sambódromo do Anhembi, nos dias 23 (sexta) e 24 (sábado), depois de dois anos longe da passarela devido à pandemia. A alta de casos foi o motivo pelo qual os desfiles foram adiados neste ano.

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A Mancha foi a terceira escola a desfilar no sábado (23).

A vitória tem um gosto de superação para a Mancha. Isso porque mesmo antes de entrar na avenida, o braço de uma das esculturas quebrou. Os integrantes tiveram de reparar o problema às pressas, o que gerou um atraso de sete minutos para que a escola entrasse na avenida. Apesar disso, a agremiação conseguiu terminar o desfile dentro do tempo limite de 65 minutos.

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Depois do susto inicial, a Mancha conseguiu mostrar o seu samba-enredo baseado na importância e valorização da água. A comissão de frente homenageou Oxalá, mostrando a ligação da água com a religião. A porta-bandeira Adriana, ladeada pelo mestre-sala Marcelo, representaram, respectivamente, Nossa Senhora Aparecida e o pescador.

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A segunda alegoria abordou as lendas indígenas e falou das águas dos rios. O terceiro carro mostrou a lenda de Iara e o encontro com Iemanjá. A renovação da água foi tema da última alegoria, que trouxe uma estátua de Poseidon.

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