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Mais de 654 mil famílias vivem em situação de extrema pobreza em São Paulo

Distritos de M'Boi Mirim, Capela do Socorro e Cidade Ademar, todos na Zona Sul, são as regiões onde mais há famílias nestas condições

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 ago 2022, 16h53 - Publicado em 1 ago 2022, 16h29

A cidade de São Paulo soma 654.103 famílias vivendo em situação de extrema pobreza, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMADS) referentes a abril deste ano. O número representa um crescimento de 5,52% entre janeiro, quando haviam 619.869 famílias nesta situação, e abril.

Os dados foram colhidos com base no Cadastro Único (CadÚnico), registro nacional de pessoas que recebem benefícios sociais. Desde janeiro de 2022, são consideradas famílias em extrema pobreza aquelas com renda per capita mensal de até 105 reais. De janeiro de 2021 até setembro do 2021, esse valor era R$ 89,00 e de outubro a dezembro do mesmo ano, R$100,00.

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O levantamento mostrou que as regiões de M’Boi Mirim, Capela do Socorro e Cidade Ademar, todos na Zona Sul, foram as que registraram maior percentual de pessoas nestas condições socioeconômicas na cidade. Por outro lado, Pinheiros, Vila Mariana e Lapa são os locais em que há menos famílias em situação de extrema pobreza.

No distrito de M’Boi Mirim, há ao menos 42.860 famílias em extrema pobreza. Já na Capela do Socorro, o número chega a 41.111 famílias nesta situação. Para efeitos de comparação, em Pinheiros o número é de 2.147 famílias em extrema pobreza.

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Outro levantamento realizado pela Prefeitura de São Paulo mostrou que 3.759 crianças e adolescentes estão em situação de rua na capital, mais do que o dobro das 1.842 que viviam nessa mesma situação em 2007, quando foi feita a última sondagem.

O Censo de Crianças e Adolescentes reúne dados de pessoas de 0 a 17 anos e 11 meses. Tratam-se de crianças e adolescentes que usam as ruas para dormir ou para praticar atividades irregulares ou ilícitas, e todas estão em situação de vulnerabilidade social, diz a prefeitura. Mais de sete em cada dez integrantes dessa faixa etária (73,1%, ou 2 749) veem nas ruas sua forma de sobrevivência. Quase seis em cada dez (59,2%) são do sexo masculino, e pretos e pardos correspondem a 71,6% do total.

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